O Boca Juniors começa a se movimentar em busca de um treinador para 2026. Na lista do presidente do clube, o ex-jogador Juan Román Riquelme, estariam nomes como o brasileiro Renato Gaúcho e até um ex-comandante do Atlético. A meta do dirigente é um treinador com tradição copeira.
Informações extraoficiais dão conta de que a comissão técnica liderada por Claudio Úbeda – que assumiu após a morte de Miguel Ángel Russo em 8 de outubro – não deve permanecer.
Entre os principais candidatos está Diego Aguirre, ex-técnico do Atlético e que comanda o Peñarol desde novembro de 2023.
Apuração dos jornalistas Federico Buysan e Fabián Bertolini, da rádio uruguaia “El Espectador Deportes”, indica que o Boca Juniors já entrou, inclusive, em contato com Aguirre. Teria partido de Riquelme a iniciativa de telefonar para o treinador e perguntar sobre a situação dele no Peñarol.
Renato Gaúcho na mira do Boca Juniors
Segundo os jornalistas uruguaios, Renato Gaúcho também estaria na mira do Boca. Correndo por fora apareceria o nome do argentino Jorge Almirón. Ambos estão desempregados.
Renato Gaúcho está sem clube desde que deixou o Fluminense, em 23 de setembro – ele pediu demissão depois da eliminação da equipe na Copa Sul-Americana, com o empate (1 a 1) com o Lanús, no Maracanã.
Já Almirón deixou o Colo-Colo em 19 de agosto. Antes da passagem pelo clube chileno ele trabalhou justamente no Boca Juniors, por sete meses: de abril a novembro de 2023. Na saída do Colo-Colo, ele externou o desejo de retornar ao futebol argentino, porém, evitou citar clubes.
Como foi a passagem de Diego Aguirre pelo Atlético?
Diego Aguirre começou a trajetória no Brasil comandando o Internacional, em 2015 e 2021. Ele chegou ao Atlético para a temporada de 2016 – foi o sexto uruguaio a treinar o alvinegro.
Com Aguirre, o Atlético disputou 31 jogos: 16 vitórias, 7 empates e 8 derrotas, aproveitamento de 59,13%. O time marcou 54 gols marcados e sofreu 28.
A saída do uruguaio foi anunciada após a eliminação na Copa Libertadores daquele ano, para o São Paulo.
Em entrevista na Cidade do Galo, em 19 de maio, Aguirre anunciou seu pedido de demissão. Segundo ele, a decisão tinha por objetivo ‘aliviar’ a pressão no clube e dar tranquilidade ao elenco e ao então presidente Daniel Nepomuceno.