O ex-jogador Felipe Melo disse que o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima errou gravemente por não ter aplicado, no mínimo, o cartão amarelo no meio-campista Matheus Pereira, do Cruzeiro, após lance com o volante Facundo Bernal, do Fluminense.
A jogada ocorreu aos 46 minutos do primeiro tempo. Matheus Pereira, ao ser atingido por baixo, atinge Bernal com o cotovelo na altura da sobrancelha. Depois do lance, o atleta do Fluminense cai no gramado com o supercílio sangrando.
O árbitro utilizou o recurso do VAR para checar a intensidade e a intencionalidade do toque, mas, após a revisão, decidiu não aplicar nenhuma punição ao jogador do Cruzeiro.
A decisão gerou debate no programa Fechamento SporTV, com opiniões divergentes entre os comentaristas:
Felipe Melo criticou a decisão. “Teve o lance da não expulsão do Matheus Pereira. Está sendo muito falado que ele sofreu a falta e estava caindo, mas acabou deixando o braço. Sem querer? Eu entendo até que foi sem querer, mas o mínimo seria um cartão amarelo. E como ele já tinha o cartão amarelo, seria expulso. Para mim, foi um erro grotesco do juiz.”
Ele ainda ironizou a diferença de tratamento em relação ao seu histórico: “Se sou eu, saio algemado do campo. Sem querer também é falta, eu já fui expulso muitas vezes sem querer. Para mim, era cartão amarelo.”
Denílson concordou com a necessidade de punição: “Estou com o Felipe Melo, acho que era para amarelo. Também acho que não foi querendo, mas esse braço vai no rosto do adversário.”
O ex-árbitro Paulo Cesar de Oliveira discordou da opinião de Felipe Melo, defendendo a decisão de campo.
“Para mim, não cabe nem o amarelo porque o contato foi produzido pelo desequilíbrio que o Matheus Pereira sofreu. Não é que ele correu o risco, deixou o braço, ele não fez uma ação para atingir o adversário.”
Já Richarlyson baseou sua análise na reação da vítima: “A reação do Bernal é importante, porque ele viu que não foi uma cotovelada, foi um lance que ele sente que não conseguiu fazer a falta. Ele dá continuidade e quando vê o lado escorrendo, ele cai.”