ESPORTE NA MÍDIA

Ex-Atlético revela torcida por filho de goleiro Bruno e aponta semelhança: ‘É surreal’

Ex-zagueiro do Galo, Castán falou sobre Bruninho Samudio em podcast, nessa segunda-feira (17/11), e revelou torcida pelo garoto

Compartilhe
google-news-logo

Ex-zagueiro de Atlético e Corinthians, Leandro Castán falou no programa “Charla Podcast”, que foi ao ar nessa segunda-feira (17/11), sobre Bruno Samudio, fruto do relacionamento entre Eliza Samudio e o goleiro Bruno – condenado pelo assassinato da modelo. Castán apontou semelhanças de Bruninho com o pai e demonstrou otimismo quanto ao futuro do jovem arqueiro.

“Eu vi uns lances dele e é igualzinho o pai, até o estilo de jogo, o jeito. É igual, a postura em campo, as características, é surreal”, comentou o ex-zagueiro.

Questionado sobre a tragédia familiar em torno de Bruninho, Castán não hesitou: “Ele é o que menos tem culpa nisso tudo”. E revelou uma expectativa positiva em relação à carreira do jovem goleiro, de 15 anos: “Estou torcendo muito para este menino despontar, torço muito para que ele possa alcançar o sucesso”.

Carreira de Bruno Samudio

Criado pela avó materna, Sônia Moura, em Campo Grande-MT, Bruninho começou no futsal aos 9 anos e aos 12 ingressou nas categorias de base do Athletico Paranaense como goleiro. Em junho de 2024, foi dispensado do clube por questões comportamentais. Em seguida, foi contratado para atuar no Sub-14 do Botafogo.

Ao longo deste ano, o jovem foi convocado pela Seleção Brasileira Sub-15 e fez boas atuações nas competições em que participou. 

Bruninho foi fundamental na conquista do título inédito da Liga Evolução Sub-15, em outubro, no Paraguai. A Seleção Brasileira venceu a Argentina nos pênaltis por 5 a 4 – no tempo normal, as equipes empataram por 2 a 2. Além de pegar um dos pênaltis, o garoto fez boas defesas ao longo da partida. 

Leandro Castán sobre o caso Bruno e Eliza Samudio

Sobre o envolvimento de Bruno com a morte de Eliza Samudio, Leandro Castán comentou: “ O que eu levo de aprendizado dessa situação é que as companhias que a gente tem na infância e adolescência, se chega um momento da vida em que se as coisas não se endireitam, você precisa deixar essas amizades. Chega uma hora que o atleta precisa virar homem e ser uma pessoa de caráter”. 

Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e um mês pelo assassinato da mãe de seu filho. Ele passou ao regime semiaberto em 2018 e desde janeiro de 2023 está em liberdade condicional. Chegou até a ser contratado por alguns clubes depois que deixou a prisão.

Compartilhe
google-news-logo