JOGOS OLÍMPICOS

Convivência com Marta e objetivo em Paris: goleira do Brasil mira experiência na Olimpíada

Ao No Ataque, goleira Tainá, do América e da Seleção Brasileira, destacou objetivo na Olimpíada e privilégio de conviver com Marta
Foto do autor
Compartilhe

Conviver e partilhar experiências com a maior jogadora do mundo é uma chance para poucas. A goleira Tainá, convocada para a Olimpíada de Paris, falou da oportunidade que terá ao lado da grande referência do futebol feminino, Marta, e mirou os objetivos da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos.

Tainá disputará a sua primeira Olimpíada. Já Marta, referência de liderança na Seleção, vai para a sexta participação em Jogos. Aos 38 anos, ela é também uma referência técnica para as jogadoras mais jovens – a vasta experiência tanto na Seleção, quantos em outras equipes, coloca a meia-atacante como o principal nome do futebol feminino.

Ao No Ataque, Tainá contou sobre a convivência com Marta na Seleção. A goleira teve a chance de estar ao lado da jogadora durante todo o ciclo olímpico.

“A convivência com a Marta é um grande privilégio. A Marta tem uma visão de jogo, uma experiência que não tem igual. E o legal dela é que ela sempre procura conversar com a gente, dentro e fora de campo, para motivar e orientar”, falou.

Objetivo e diferencial

A goleira do América destacou o objetivo da Seleção Brasileira na Olimpíada. A missão do Brasil não será fácil. A Seleção está no Grupo C da competição e vai enfrentar a Nigéria, Espanha e Japão. São 16 seleções divididas em três chaves. Avançam às quartas de final as duas melhores de cada grupo e as duas terceiras colocadas com melhor campanha.

“Acho que nosso grupo é forte, como todos já disseram, nosso desafio é conquistar o maior número de pontos contra três adversários bem fortes, que é a Nigéria, Japão e Espanha. Vamos para classificar, não tem outro pensamento”

Tainá, goleira da Seleção Brasileira

Para ela, o diferencial no trabalho é a força mental do grupo. Tainá contou com que a delegação conta com equipe de psicólogos e que isso é fundamental para o desenvolvimento durante os Jogos Olímpicos.

“O trabalho mental, ao meu ver, é uma das peças fundamentais para nós, especialmente em uma competição tão intensa com as Olimpíadas. Temos o suporte de uma equipe de psicólogos que nos ajuda a manter o foco, a lidar com a pressão e a fortalecer nossa mente”, falou.

Por fim, a goleira ressaltou os pedidos de Arthur Elias para a disputa. O técnico tem um estilo de jogo ofensivo, mas também aposta no equilíbrio na defesa. 

“Acho que o Arthur é um técnico que pede bastante intensidade. Ele tem falado muito sobre um passo de cada vez, então nosso foco é conquistar pontos em todos os jogos e classificar para a próxima fase. Para mim é aprender, observar e aproveitar essa experiência com as minhas companheiras”, finalizou Tainá.

Compartilhe