Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, Marta, atacante da Seleção Brasileira, está presente no grupos que disputa os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris. A camisa 10 falou sobre o sentimento de disputar a sexta Olimpíada de sua carreira e projetou o desempenho do Brasil no torneio.
“A alegria é a mesma, é sempre um prazer vestir a camisa da Seleção, representar o nosso país numa competição tão grandiosa como a Olimpíada. Com relação à primeira vez (foi em Atenas, em 2004), há, claro, uma diferença tanto de idade quanto de experiência. Na minha primeira, eu tinha 18 anos e tudo era novo pra mim. Eu já atuava na Suécia, mas tinha pouca oportunidade de estar na Seleção, que jogava menos naquela época. Hoje, a bagagem é um pouco maior, com muito mais experiência, e isso faz com que a gente saiba da responsabilidade, mas com tranquilidade”, começou Marta, em entrevista à CBFTV.
A atleta que veste a 10 do Brasil garantiu que não faltará esforço. “Não vai faltar vontade, garra pra gente ir em busca desse sonho, que não é só das atletas, mas de uma nação. Estamos trabalhando muito e acredito que teremos a oportunidade de mostrar isso desde o primeiro momento quando estivermos na Olimpíada, que é uma competição difícil, de muito equilíbrio”.
Marta aproveitou para comentar a respeito das cobranças recentes direcionadas à Seleção Brasileira. Vale lembrar que, na última Copa do Mundo feminina, em 2023, a Amarelinha caiu na fase de grupos, ou seja, não chegou sequer à fase de eliminatórias.
“A gente vive num país em que o futebol é o maior esporte. É normal que haja cobranças. O nosso trabalho é aqui, sabemos do nosso potencial, conhecemos cada vez mais as nossas companheiras e conseguimos entender a cada dia a maneira que nosso professor (Arthur Elias) quer que a gente se imponha dentro de campo. Isso é o mais importante”, pontuou.
A craque elogiou o treinador Arthur Elias e garantiu confiança no trabalho. “Eu vejo com muito otimismo. Ele é um cara que consegue deixar muito claro o objetivo dele aqui. Não consigo vê-lo com dúvidas, ele tem muita certeza do que quer fazer na Seleção. Está passando diretamente isso para as atletas e eu acho que a gente está assimilando tudo muito bem. É tentar captar o máximo possível de informação para que possamos desempenhar o melhor dentro de campo.”