Carlo Ancelotti não será técnico da Seleção Brasileira. O treinador, especulado como novo comandante da amarelinha e confirmado pela diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), renovou seu contrato com o Real Madrid, da Espanha, até 2026. O anúncio foi feito nessa sexta-feira (29) e rendeu críticas de Galvão Bueno à CBF.
Em suas redes sociais, o jornalista e ex-narrador esportivo detonou a confederação e pediu desculpas a Pelé. Segundo ele, os dirigentes brasileiros desvirtuaram um dia que seria de homenagens ao rei do futebol. “Uma vergonha”, declarou.
“Eu imaginava que fosse um dia para falar palavras de lembranças, de saudades e homenagens a Edson Arantes do Nascimento, Rei Pelé, primeiro e único. Mas os dirigentes do futebol brasileiro, principalmente da CBF, não deixam. Eles simplesmente não deixam. Eles continuam desrespeitando a história da Seleção Brasileira. A Seleção onde Pelé foi o único jogador de futebol do mundo a conquistar três Copas, a Seleção Brasileira de tantos craques, a Seleção dos títulos de 58, 62, 70, 94 e 2002, pentacampeã do mundo, a mais famosa, mais querida de todo o futebol mundial”, disse em trecho de vídeo de seu canal no Youtube, o GB.
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Continuam desrespeitando a história da Seleção Brasileira
Galvão Bueno, jornalista e ex-narrador esportivo
Ele completou explicando o motivo de sua indignação. “Saiu a notícia oficial do Real Madrid. Carlo Ancelotti renova com Real Madrid até 2026. E agora? Agora o Ednaldo não é mais presidente, o documento pode ficar dentro da pasta, nós temos presidente interino, temos técnico interino e não temos time.”
“Por quê? Seguindo o raciocínio rapidamente: o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro resolveu afastar o Ednaldo Rodrigues, ele está lutando nas esferas superiores, dizem que já chegou até lá no Supremo Tribunal, na mesa do ministro Gilmar. E esse Tribunal de Justiça determinou que o seu José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, fosse presidente interino, então ele é presidente interino. Mas, ele estaria com a obrigação de marcar eleição até o fim de janeiro, só que a Fifa e a Conmebol dizem que não aceitam nenhuma espécie de interferência dessa numa federação ou confederação filiada à Fifa”, explicou.
Para finalizar, Galvão Bueno pediu desculpas a Pelé. “Se a gente não sabe quem vai ser o presidente, qual a escolha de técnico desse presidente, a gente também não sabe qual é o time. É muito difícil fechar o ano assim. Pelé, para você eu poderia dizer: desculpa, perdão.”