ZAGALLO

Jornalista polemiza ao afirmar que brasileiros enaltecem Zagallo para ‘diminuir Pelé’

Zagallo e Pelé jogaram pela Seleção Brasileira em 58 e 62, e o Velho Lobo treinou Pelé em 70; eles foram tricampeões mundiais juntos
Foto do autor
Compartilhe

Zagallo, um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro, morreu nessa sexta-feira (5/1) por falência múltipla dos órgãos. Em meio a uma série de homenagens e lamentações, o jornalista Fabio Sormani polemizou em suas redes sociais ao comentar a morte do único tetracampeão mundial.

Segundo ele, os brasileiros enaltecem a figura de Zagallo para desmerecer a história de Pelé. Ainda, conforme Sormani, Zagallo foi um “ótimo jogador e técnico de um trabalho só”, se referindo a 1970.

Leia também:

“Morreu Zagallo. Ótimo jogador e técnico de um trabalho só (1970). Tratam-no como único tetracampeão mundial com objetivo só: diminuir Pelé. O exercício favorito do brasileiro é apequenar o único brasileiro reconhecido mundialmente. Merecemos mesmo sermos um povo de merda”, declarou em suas redes sociais.

Zagallo e Pelé atuaram juntos pela Seleção Brasileiro em 1958 e 1962, quando conquistaram o primeiro e segundo título da Copa do Mundo. Em 1970, se reencontraram. Mário Zagallo como técnico e Pelé ainda como jogador, e conquistaram novamente o título mundial.

Morte de Zagallo

Zagallo estava internado desde 26 de dezembro e morreu aos 92 anos nessa sexta-feira (5/1) por falência múltipla de órgãos, no Hospital Barra D’Or, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A morte foi anunciada publicamente por meio de uma publicação nas redes sociais do ídolo, neste sábado.

Mario Jorge Lobo Zagallo nasceu em Atalaia, Alagoas, no dia 9 de agosto de 1931. Mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas oito meses de idade.

Apaixonou-se por futebol e se tornou uma lenda. Foi tetracampeão da Copa do Mundo: conquistou o título duas vezes como jogador (1958 e 1962), uma como técnico (1970) e uma como coordenador (1994).

Como jogador, atuou por América-RJ, Flamengo e Botafogo. Depois, já como treinador, dirigiu os quatro grandes do Rio de Janeiro, a Seleção Brasileira e outras equipes do futebol nacional e internacional.

Compartilhe