FUTEBOL NACIONAL

Justiça ordena que campeão do mundo deixe mansão e autoriza até arrombamento

Edmílson, ex-jogador da Seleção e do Barcelona, e a esposa dele, Siméia Moraes, devem deixar a mansão onde moram até o próximo domingo (25/8)
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O ex-jogador Edmílson, pentacampeão com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, e a esposa dele, Siméia Moraes, receberam uma ordem judicial e devem deixar a mansão onde moram, em Santana de Parnaíba, em São Paulo, até o próximo domingo (25/8).

A decisão do juiz Guilherme de Camargo autorizou até o arrombamento da casa e o uso de força policial caso seja necessário. A informação foi divulgada pelo UOL.

O imóvel foi colocado como garantia para um empréstimo de R$ 5 milhões feito com o banco Inter, em 2023. O ex-jogador da Seleção Brasileira atrasou o pagamento da casa, e o banco Inter assumiu a propriedade do imóvel na Justiça.

Pouco tempo depois, o Inter levou o imóvel a leilão. A UX Intermediações de Negócios ganhou o certame e ficou com a mansão. Desde o primeiro semestre deste ano, a empresa negocia a saída do ex-jogador do local.

A Justiça ordenou a saída da família de Edmílson da casa. “Após o escoamento do prazo, independentemente de nova conclusão, expeça-se mandado de despejo coercitivo e imissão na posse, ficando autorizado arrombamento e uso de força policial, se necessário”, comunicou o juiz Guilherme Vieira de Camargo.

Técnico do Atlético na Copinha abraça Edmilson antes de estreia na competição - (foto: Reprodução/Galotv)
Edmílson (camisa escura), ex-jogador da Seleção Brasileira(foto: Reprodução/Galotv)

Outro lado

Ao UOL, o advogado de Edmílson, José Maria Lopes, disse que o ex-jogador tentou renegociar a dívida e afirmou que o último leilão do imóvel ocorreu três dias antes do prazo final de renegociação do empréstimo.

O advogado ainda argumenta que havia proposta superior ao valor pago pela UX Intermediações de Negócios e levanta um suposto favorecimento ao vencedor.

“Não se verifica o lance do ‘suposto’ arrematante, logo que inexiste o lance no valor mencionado no auto de arrematação no valor de R$ 9,5 milhões. Assim, perceptível ao menos em tese, que houve venda direta a UX Intermediações, o que é vedado pela Lei 9514/97”, destacou Lopes, em entrevista ao UOL.

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