Principal jogador brasileiros dos últimos anos, o atacante Neymar Jr vive dias longe dos principais holofotes do futebol mundial. Acometido por uma sequência de lesões, o camisa 10 do Al-Hilal ainda não deslanchou no time saudita, no qual o vínculo do jogador se estende até junho deste ano. Apesar disso, há quem não indique uma mudança de ares para o atleta.
É o caso do ex-atacante Romário, tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira. Em participação no Charla Podcast nesta terça-feira (14/1), o Baixinho argumentou que o melhor para Neymar é seguir na Arábia Saudita.
“Jogar no Brasil é muito difícil, o Campeonato Brasileiro. Os times grandes disputam quatro, cinco competições no ano, são 80 jogos. Eu adoraria ver o Neymar voltar ao Brasil. Mas será que fisicamente seria interessante para ele?”, iniciou.
No fim do ano passado, surgiram informações na mídia de que o Santos estaria interessado em repatriar Neymar. À época, especulava-se que o jogador iria rescindir o contrato com os árabes e chegaria ao Peixe neste mês de janeiro – o que não ocorreu.
“Na Arábia Saudita, a gente sabe que tem muitos jogadores de nome, mas é muito mais tranquilo do que na Europa e no Brasil. É claro que seria tudo de bom ele voltar a jogar em um grande time para começar a pensar em Copa do Mundo. Mas eu acredito que, aonde ele está, para a situação dele, é o lugar ideal.”
Romário, ex-atacante
Romário acredita que Neymar pode ganhar a Copa do Mundo
Maior vencedor da história da Copa do Mundo, o Brasil não levanta o troféu desde 2002, quando foi pentacampeão. Vencedor em 1994, Romário entende que o hexa pode chegar no próximo torneio, que será disputado em 2026 no Canadá, México e Estados Unidos. Para isso, entretanto, a Seleção deve jogar em função de Neymar.
“Se tiver algum tipo de possibilidade é só com o Neymar. Em 1994, o Brasil jogou para o Romário. Lá atrás, jogou para o Pelé, para o Garrincha. Em 2002, jogou para o Ronaldo. Em 2026, se não jogar para o Neymar, não vai ganhar. Tem que montar o time em volta dele. Já era para ter feito lá atrás”, pontuou Romário.