Estados Unidos e Brasil se enfrentam neste sábado (5/4) em jogo amistoso. A bola vai rolar a partir de 18h (de Brasília), no SoFi Stadium, em Inglewood, na Califórnia.
O duelo marca o reencontro das finalistas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Naquela ocasião, o Brasil conquistou a medalha de prata após perder por 1 a 0. O gol foi marcado pela atacante estadunidense Lindsey Horan, nos acréscimos do primeiro tempo, em uma jogada de contra-ataque. Antes disso, a Seleção teve um gol anulado.
Por conta do resultado, o Brasil encara o amistoso como uma revanche. A meio-campista Angelina confia no foco da Seleção: “Estamos muito felizes com a oportunidade de enfrentar as norte-americanas novamente, agora pós-Olimpíada. Estamos animadas para jogar num estádio espetacular. Não há felicidade maior do que ter a chance de disputar novamente contra elas. É uma revanche, podemos dizer assim. O grupo está bem focado em fazer o que não conseguimos na Olimpíada”
Além da partida deste sábado (5/6), outro amistoso entre Estados Unidos e Brasil está marcado para 8 de abril (terça-feira), no PayPal Park, em San José, às 23h30 (de Brasília). Os confrontos servem de preparação para a Copa América deste ano.
EUA x Brasil: onde assistir
O amistos entre Estados Unidos e Brasil será transmitido por Sportv (TV fechada) a partir de 18h (de Brasília).
EUA x Brasil: prováveis escalações
Estados Unidos: Jane Campbell; Emily Fox, Emily Sonnett, Tara McKeown e Gisele Thompson; Crystal Dunn, Sam Coffey, Lindsey heaps, Lili Yohannes; Catarina Macario e Ally Sentnor. Técnica: Emma Hayes
Brasil: Lorena; Antonia, Tarciane, Lauren e Yasmim; Angelina, Duda Sampaio e Lais Estevam; Amanda Gutierres, Gabi Portilho e Gio Queiroz. Técnico: Arthur Elias.
Personagens do jogo
As duas seleções passam por um processo de reformulação e apostam nas jogadoras jovens. Umas das atletas de confiança do técnico Arthur Elias é a meia Angelina, de 25 anos. Ela soma passagens pela Seleção e joga ao lado de Marta, no Orlando Pride.
Para a camisa 8, a renovação é um processo natural: “É algo de geração. Isso também está acontecendo no Brasil, com muitas jogadoras novas assumindo responsabilidades. Nos Estados Unidos, grandes jogadoras se aposentaram nos últimos dois anos e novos talentos estão surgindo para assumir esse papel. Essa transição está acontecendo agora, mas a gente já fez esse movimento um pouco antes. Acho que uns dois anos atrás nós começamos essa reformulação com mais jogadoras novas em campo”
A técnica dos Estados Unidos, Emma Hayes, também lidera um processo de mudanças no elenco. A média de idade das atletas convocadas é de 25 anos. Para enfrentar o Brasil, a convocação de Hayes é praticamente a mesma da She Believes Cup, disputada em fevereiro deste ano. As estadunidenses chegaram a final do torneio mas foram derrotadas pelo Japão por 2 a 1.
Hayes acredita que seu trabalho no comando da seleção dos Estados Unidos evoluiu, mas também disse que o elenco precisa de experiência.
“Ainda há muita inexperiência, então acho que vai gerar muitas coisas diferentes, mas me sinto muito mais preparada do que eu estava há 12 meses atrás, 10 meses atrás. E acho que nosso elenco vai ficar mais forte como resultado disso, mesmo que possa não parecer assim o tempo todo.”
