SELEÇÃO BRASILEIRA

Ancelotti elenca fator decisivo para Brasil entrar forte na Copa

Treinador concedeu entrevista coletiva após a goleada do Brasil sobre a Coreia do Sul por 5 a 0, nesta quinta-feira (10/10), no Seoul World Cup Stadium

O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, elogiou o desempenho da equipe na vitória por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, nesta quinta-feira (10/10), no Seoul World Cup Stadium. O italiano afirmou que o fator determinante para o time chegar em alta na Copa do Mundo é o compromisso coletivo.

Em sua análise, Ancelotti destacou a entrega dos jogadores:

“Eu acho que hoje a equipe mostrou que pode jogar a esse nível, com intensidade, com qualidade, com compromisso. Eu acho que nestes cinco jogos em que estou aqui, nunca faltou uma coisa: o compromisso coletivo. Esta é a base e, quando a equipe tem essa base, tem muita possibilidade de fazer as coisas muito bem. Hoje, ao compromisso, adicionamos também a qualidade, que obviamente estes jogadores têm.”

Carlo Ancelotti

Em pouco tempo de trabalho, Ancelotti parece ter implementado sua filosofia de jogo, marcada por pressão constante no campo de ataque, muita movimentação e compactação. Os próximos jogos mostrarão se o desempenho excepcional foi fruto da fragilidade do adversário ou do sucesso imediato do trabalho do italiano.

No amistoso contra a Coreia do Sul, o Brasil atacou o tempo todo, mantendo pressão alta no campo ofensivo com e sem a bola. Pelo lado esquerdo, Vini Jr. e Rodrygo se aproximaram, trocaram posições e mostraram sintonia. Matheus Cunha atuou centralizado, marcando e buscando os espaços, enquanto Estêvão, pela direita, se fixava e usava sua velocidade para pressionar os sul-coreanos.

Camisa 9 da Seleção

Questionado se o Brasil jogará em definitivo sem um centroavante fixo, Ancelotti disse que a escalação dependerá do estilo de jogo do adversário. O treinador fez questão de enaltecer o papel de Matheus Cunha nesse esquema.

“Depende muito de como será o jogo. Se você tem muito controle, se não tem problema na saída de bola, é claro que Cunha, como atacante, ajuda muito na saída. Ele é muito móvel, não fixa a posição dos zagueiros rivais. E quando, como hoje, a equipe rival coloca muita pressão na linha de trás, a posição de Cunha é muito, muito importante. Depende. Temos várias opções, obviamente, porque Igor [Jesus] tem características distintas e também Richarlison tem características distintas.

Carlo Ancelotti
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