SELEÇÃO BRASILEIRA

Galvão Bueno se rende a Ancelotti, mas sugere troca na escalação do Brasil

Galvão afirmou que, pelo prestígio e pela competência, Ancelotti recuperou o estilo histórico do futebol brasileiro

O narrador Galvão Bueno se rendeu ao técnico Carlo Ancelotti após o desempenho do Brasil na goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, nesta quinta-feira (10/10), no Seoul World Cup Stadium.

Em pouco tempo de trabalho, Ancelotti parece ter implementado sua filosofia de jogo, marcada por pressão constante no campo de ataque, muita movimentação e compactação. Os próximos jogos mostrarão se o desempenho excepcional foi fruto da fragilidade do adversário ou do sucesso imediato do trabalho do italiano.

Galvão afirmou que, pelo prestígio e pela competência, Ancelotti recuperou o estilo histórico do futebol brasileiro.

“O mais importante é a confirmação de que Ancelotti é maior do que qualquer jogador da Seleção Brasileira. As entrevistas concedidas antes do jogo, quando ele diz assim: ‘eu não quero ver ninguém, ninguém tem que ir para a Copa do Mundo pensando em ser o melhor do mundo, tem que ir para a Copa do Mundo pensando em formar um coletivo para ganhar a Copa do Mundo.’ Ele passou todos os recados nas coletivas”, destacou Galvão.

Em seguida, o narrador elogiou o coletivo do Brasil e prosseguiu enaltecendo Ancelotti.

“Mas a história é a seguinte: gostei. Vi lances bonitos, vi jogadas individuais, vi movimentação na frente e vi todo mundo praticando futebol, mas de forma coletiva, apesar da capacidade individual de cada um. Será que nós vamos ter um técnico italiano mostrando ao Brasil como deve ser jogado o futebol brasileiro? Tomara que seja. Ele é o mais bem preparado do mundo, ele é o melhor do mundo, ninguém mais do que ele tem capacidade para fazer isso.”

Galvão Bueno, narrador esportivo

Cautela e palpite de mudança

Apesar do bom resultado e dos elogios, o narrador adotou uma posição cautelosa em relação aos próximos desafios.

“Prometem França, prometem Croácia, esses confrontos lá para o ano que vem para ver se vai funcionar contra um time que tenha mais capacidade ofensiva esse 4-2-4 que tenta virar um 4-4-2 quando o Rodrygo e o Matheus Cunha voltam para a defesa.”

Em relação ao sistema ofensivo, Galvão aposta em uma mudança até a Copa do Mundo.

“Talvez seja Raphinha entrando no lugar de Matheus Cunha.”

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