Ex-jogador da Seleção Brasileira, Felipe Melo avaliou as falhas cometidas pelo zagueiro Fabrício Bruno, do Cruzeiro, na derrota do Brasil para o Japão por 3 a 2, nesta terça-feira (14/10), em Tóquio.
Felipe Melo iniciou o vídeo em suas redes sociais minimizando a cultura da crítica dos torcedores: “Dificilmente vocês vão me ver criticando jogadores até porque erros acontecem dentro de campo, e eu quando era atleta errei muito, mas acertei muito também. Isso faz parte, o ser humano erra”.
A falha no primeiro gol japonês
O primeiro erro ocorreu aos 6 minutos do segundo tempo, quando Fabrício Bruno recebeu passe de Paquetá, hesitou e deu a bola de presente para Minamino, que diminuiu o placar. O “Pitbull” explicou que conhece bem o risco de prender a bola na entrada da área.
“É fogo, porque quando você pega bola dentro da área, eu posso falar isso, porque no final da carreira joguei como zagueiro, e já aconteceu algumas vezes de eu dominar a bola e ao invés de fazer o passe, eu ficar com a bola no pé. Aí fecha a opção de passe e você não sabe o que fazer e, na última hora, você tenta chutar a bola e quase entrega”, analisou.
Melo advertiu sobre a necessidade de ter agilidade na defesa: “Existem certas zonas do campo que não tem jeito, você tem que fazer as coisas rápidas, porque o adversário está fazendo pressão em você. E foi o que aconteceu. O Fabrício Bruno poderia ter dado um chutão, poderia ter tocado a bola de primeira, o Japão fechou o espaço, quando ele foi tocar a bola já era.”
Ele ainda fez uma comparação com o erro do Palmeiras na final da Libertadores de 2021: “Mais ou menos o que aconteceu com o Andreas [Pereira] com o Deyverson na final da Libertadores. Mas enfim, é um equívoco, acaba acontecendo.”
O segundo gol do Japão
No segundo gol japonês, Fabrício Bruno acabou desviando a bola para as próprias redes. Felipe Melo foi complacente: “No segundo, eu não vejo como um equívoco dele, ele tenta tirar, mas já seria gol de qualquer jeito.”
O ex-jogador concluiu que a queda de rendimento do time foi generalizada. “Mas o Brasil caiu muito de produção no segundo tempo. O Japão começou a pressionar alto e o Brasil teve muita dificuldade, e os times grandes vão pressionar alto. É algo que o Ancelotti vai trabalhar”, finalizou.
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