A Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) elegeu o time sub-20 ideal de 2025, e o atacante Estêvão está entre os 11 escolhidos, sendo o único brasileiro na lista.
A equipe é formada pelo goleiro Guillaume Restes, da França; os defensores Dean Huijsen e Pau Cubarsí, da Espanha, e Myles Lewis-Skelly, da Inglaterra; os meio-campistas Arda Güler e Kenan Yildiz, da Turquia, Warren Zaïre-Emery, da França, e Franco Mastantuono, da Argentina; e o ataque com Estêvão, do Brasil, Désiré Doué, da França, e Lamine Yamal, da Espanha.
Estêvão iniciou a temporada no futebol brasileiro, defendendo o Palmeiras até a janela de meio de ano. Pelo Verdão, atuou em 37 partidas e marcou 12 gols.
Em seguida, foi vendido ao Chelsea por 61,5 milhões de euros (R$ 356,7 milhões na cotação da época). Pelo time inglês, entrou em campo 22 vezes e balançou as redes em cinco oportunidades.
Estêvão no Cruzeiro
Estevão está acostumado aos holofotes desde que era uma criança. Dotado de grande habilidade e refino técnico, o meia-atacante passou a ser chamado de ‘Messinho’ ainda na infância, quando encantou torcedores, dirigentes e marcas. Aos 10 anos, o menino de Franca, no interior de São Paulo, tornou-se o atleta mais jovem a ter contrato com a Nike.
Em maio de 2019, Estevão ganhou os noticiários nacionais pela primeira vez, quando foi envolvido em escândalo de irregularidades cometidas pela diretoria do Cruzeiro.
Pai de Estevão, Ivo Gonçalves trabalhou no Cruzeiro durante esse período. Entre 2019 e 2021, o homem ocupou o cargo de assessor de relações sociais e captação (olheiro) do clube.
No ano em que o esquema foi exposto, a Raposa entrou em grande crise esportiva e administrativa. Rebaixado à Série B no fim da temporada, o Cruzeiro passou por dificuldades financeiras nos anos seguintes.
Sem conseguir ampliar o vínculo com Estevão, a diretoria celeste viu o meia-atacante se transferir para o Palmeiras em 2021.
