O presidente da SAF do América, Marcus Salum, ainda não havia se pronunciado oficialmente após o rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro. Em coletiva nesta quarta-feira (20/12), ele desabafou sobre a sétima queda e mirou o retorno à elite nacional como principal objetivo para 2024.
“O América tem um importância no futebol hoje. É só você viajar, pra Argentinam Uruguai, todo mundo sabe quem é o América. No Rio e em São Paulo, todos espeitam o América. O desempenho no campeonato (Brasileiro), que todo mundo fala que o América jogou em e não poderia ter perdido, eu discordo. América tem jogar pra ganhar, não pode jogar bem e perder”, começou Salum.
Em ano recorde de investimento, o Coelho fracassou o Campeonato Brasileiro. O time terminou a competição na lanterna, com 24 pontos – foram cinco vitórias, nove empates e 24 derrotas, além de 81 gols sofridos.
O presidente salientou que errou no planejamento para 2023. Neste ano, o América disputou outras duas competições, a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana. Em ambas, foi até às quartas de final. Contudo, em função do calendário cheio, o departamento de futebol precisou de reforçar na janela de julho. No entanto, as contratações não entregara o imaginado.
“É a visão de quem está crescendo. Nós temos que trabalhar nossa base, nossa torcida, sabemos da nossa responsabilidade. Vamos continuar par afazer um ano do padrão América do passado. Aumentamos muito grupo e perdemos o controle. Fizemos investimento e não nos atenderam, isso nos desestruturou. Não tem que ter vergonha de falar, aconteceu”, desabafou Salum.
Por fim, ele reconheceu as críticas feitas à campanha e mandou recado à torcida. O mandatário do alviverde relembrou outros anos do Colho na Série B e afirmou que o time precisa estar na Série A.
“Não conseguimos administrar. Trocar de treinador, coisa que não gosto de fazer. O América caiu, mas o América não diminui. O América é um time grande na Série B e já mostrou o potencial na Série A. Vamos trabalhar para subir de novo, como já fizemos sete vezes. Temos que entender as críticas e aceitá-las, erramos, e não temos vergonha disso”
Marcus Salum, presidente da SAF do América