AMÉRICA

Ídolo do América investe em imóveis e fecha negócios com jogadores de Cruzeiro e Atlético

Em entrevista ao No Ataque, Alessandro contou que, além da Arena Pampulha, tem academia e alguns imóveis para negócio
Foto do autor
Foto do autor
Compartilhe

Ídolo do América, o ex-atacante Alessandro coordena a Arena Pampulha, complexo esportivo com quadras de futebol society em Belo Horizonte. Mas não é só este negócio que traz retorno ao empresário. Atualmente, ele é investidor de uma academia e ainda tem alguns imóveis no mercado imobiliário.

Em entrevista ao No Ataque, Alessandro contou que a academia My Team, no bairro Fonte Grande, em Contagem, é supervisionada pela esposa, Keli Rangel. Ele não está tão ligado ao empreendimento, já que concentra a maior parte do tempo para administrar as questões envolvendo a Arena Pampulha e os atletas da escolinha de futebol.

Paralelamente, o ex-jogador tem casas e apartamentos na Grande BH e investe na construção civil. “Já tive a questão dos imóveis, mexer com muitos aluguéis, mas é uma questão também que caiu muito, tinha muita loucura no mercado e dois anos atrás eu era investidor em algumas casas. A gente construía algumas casas em condomínios em Lagoa Santa. Eu penso em continuar, mas talvez agora sozinho, é um mercado bom”.

Alessandro também investe o dinheiro no mercado imobiliário (Arquivo pessoal)

Negócios com jogadores de Atlético e Cruzeiro

Alessandro revelou que fechou contratos com dois jogadores em atividade no futebol mineiro. Ele vendeu uma casa em um condomínio de Vespasiano para o lateral-esquerdo Rubens, do Atlético, e alugou um apartamento na capital para o meio-campista Matheus Pereira, do Cruzeiro.

“Tem uns quatro meses que vendi uma casa por Rubens, lateral do Atlético, no Grand Park Toscana. O jogador às vezes chega e não tem contato, então ele acaba procurando alguém e nós temos muitos amigos em comum. O jogador quer comodidade, casa pronta. Hoje eu tenho um apartamento alugado como o Matheus Pereira, do Cruzeiro, ele mora no meu apartamento. Então, a gente sempre está envolvido com alguma coisa em relação à construção”.

Alessandro, ex-jogador do América

Gestão do patrimônio

A sabedoria na gestão do próprio dinheiro proporcionou tranquilidade a Alessandro, que parou de jogar futebol profissionalmente aos 32 anos, em 2014. Desde jovem, o atacante com passagens por América, Fluminense, Flamengo, Vasco, Ipatinga, Cruzeiro e Atlético procurou se informar acerca da rentabilidade de investimentos.

“Sempre soube, desde de novo, o valor do dinheiro e quanto é difícil ganhar o dinheiro. Então, eu sempre valorizei. E a questão de aprender essas questões de finanças e economia, eu tinha muita curiosidade e fui aprimorando isso. Fiz muitos amigos que trabalhavam no setor de consultoria financeira, em bancos, tinha um relacionamento próximo a essas pessoas. Quando vai subir a taxa Selic, eu entro em contato com o consultor, e ele fala: ‘vamos tirar disso e fazer uma aplicação em uma pré-fixada, em um fundo de investimento. Sempre gostei dessas coisas”, disse.

Alessandro em entrevista ao No Ataque - (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
Ex-atacante Alessandro marcou 56 gols em 169 jogos pelo América(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)

“Em relação aos jogadores, a gente vê que é um mundo muito ilusório. E muitos que hoje, assim, têm um alto salário, vêm de uma família de origem muito humilde, que não se prepara, não tem conhecimento, a família não consegue dar suporte. Jogadores que ganharam dez vezes mais que do que eu não têm uma condição financeira de fazer um investimento maior, de ter uma tranquilidade para uma viagem ou troca de automóvel”, completou Alessandro.

Salário que mudou a vida da família

Com relação ao salário no futebol que mudou a vida da família, o ex-atacante não hesita em responder. As maiores cifras foram recebidas no período em que esteve no Albirex Niigata, do Japão, em 2008. No continente asiático, Alessandro registrou bons números: 17 gols em 36 jogos.

“Japão, de olho fechado. Só a premiação era o salário do Brasil. Eu fui em condições muito boas, pois tinha acabado de ser artilheiro da Série B. Se fizesse 10 gols, tinha uma bonificação. Se entrasse em campo, tem mais X. Então, quando fui assinar, fiquei até assustado, porque nunca tinha passado por isso. E o japonês trabalhava dessa forma, né? Disparado e olho fechado, sem nem 30 minutos de atraso, de pagamento, nem nada”.

Alessandro

Entrevista de Alessandro ao No Ataque

Autor do gol do título do América no Mineiro de 2001 e duas vezes artilheiro da Série B pelo Ipatinga (25 gols, em 2007, e 21 gols, em 2010), Alessandro concedeu entrevista especial ao No Ataque. O ex-jogador falou de diversos temas, como o projeto para formar craques na Arena Pampulhao sonho do filho de se tornar atleta profissional e os momentos curiosos em sua trajetória no futebol. Fique ligado no portal para conferir as reportagens desse bate-papo!

Compartilhe