Em busca de um novo técnico, o América não tem prazo para definir o substituto de Enderson Moreira. Em coletiva nesta quinta-feira (7/8), o novo diretor de futebol do Coelho, Paulo Assis, comentou sobre o perfil do treinador e respondeu se o clube pensa em efetivar Diogo Giacomini, auxiliar fixo da equipe.
A última passagem de Enderson Moreira pelo Lanna Drumond foi abaixo do esperado. Foram nove jogos, duas vitórias, um empate e seis derrotas. Paulo Assis evitou citar nomes que estão à mesa do América, mas reforçou que não há urgência na contratação de um novo treinador.
“Eu não quero falar nomes, porque é especulativo, a gente não conversou com ninguém ainda. Não dá para fazer um movimento abrupto e ter que trocar depois de novo. Então, temos que tomar cuidado para trazer o nosso perfil adequado, a nossa estrutura”, comentou.
O diretor disse que mudanças bruscas no estilo de jogo não serão feitas, mas que o novo treinador poder ter outro perfil. Contudo, o nome ainda será mapeado e avaliado com toda a diretoria.
“Não quer dizer que não podemos mudar, mas temos que respeitar a estrutura, a característica do grupo dos atletas. Então, não tem um prazo, mas a gente também está ansioso para tomar essa decisão, mas vamos fazer com bastante calma. O que não significa que vai ser lento”, falou Paulo.
‘Giacomini está preparado para a função’
Por fim, ele comentou sobre a possibilidade do auxiliar técnico Diogo Giacomini ser efetivado no cargo. Ele estará à frente do time do América neste sábado (9/8), contra o Remo, às 16h, pela 21ª rodada da Série B.
O comandante é um velho conhecido do clube e já tem a confiança dos jogadores. Apesar de não ter descartado a efetivação, Paulo Assis deixou claro que não é o que está nos planos do Coelho.
“A gente tem que reforçar aqui o nosso apoio, o trabalho do Diogo, a gente confia muito no trabalho dele, tem uma história muito legal no futebol também, com muitas conquistas, ele é um cara super preparado para a função, então ele é o nosso treinador nesse momento.”
“Eu diria que isso é uma questão de oportunidade, a gente não pode cravar. Vale os resultados, de como a gente vai observar e vale o que o mercado oferece também. Então, eu não diria que não seria impossível, mas diria que é improvável”, disse o diretor.
