O Atlético e o Banco BTG Pactual elaboraram o documento ‘Projeto King’, que contém informações sobre a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para potenciais investidores. Segundo o site ge.globo, que teve acesso ao conteúdo, o material deixou um dos 4 Rs de fora da lista de acionistas.
Conforme o portal esportivo do Grupo Globo, Rubens e Rafael Menin serão donos de 67,9% das ações da Galo Holding, enquanto Ricardo Guimarães terá 10,3%. O restante está dividido entre o Fundo de Investimento e Participações Vorcaro (10,9%) e o Fundo de Investimentos do Galo – FIGA (10,9%).
Desta forma, Renato Salvador, cuja família é proprietária da rede de hospitais Mater Dei, teria ficado de fora da sociedade. Duas fontes da diretoria do Atlético consultadas pela reportagem de No Ataque afirmaram desconhecer a informação.
Galo Holding
A Galo Holding, constituída para controlar a SAF do Atlético, terá 75,3% de participação. A empresa injetará R$ 600 milhões no clube, além de perdoar dívidas com a família Menin e assumir o passivo de R$ 1,5 bilhão da instituição. Já a associação civil ficará com 24,7% de participação na sociedade.
Considerando os 100% das ações da SAF do Atlético, Rubens e Rafael Menin teriam juntos a propriedade de 51,13%; Ricardo Guimarães, 7,76%; FIP Vorcaro, 8,2%; e FIGA, 8,2%.
O fundo Vorcaro pertence ao empresário mineiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master e do hotel de luxo Fasano, no bairro Itaim Bibi, em São Paulo. Já o FIGA poderá receber aportes mínimos de R$ 1 milhão de diversos torcedores do Galo.
Atrativos do Atlético
Ainda de acordo com o ge.globo, o ‘Projeto King’ detalha os atrativos do Atlético ao mercado. Entre os principais fatores estão os oito milhões de torcedores, a inauguração da Arena MRV, o elenco avaliado em R$ 546 milhões e a estimativa de fechar 2023 com saldo positivo: R$ 517 milhões de receitas brutas e R$ 467 milhões de custos e despesas operacionais.