Nas últimas temporadas, especialmente em 2021, o Atlético era destacado na imprensa, para além do mérito esportivo, como detentor de uma das três maiores folhas salariais do Brasil. Em entrevista ao podcast “FALA AE”, do jornalista Lauro Lopes, nesta quarta-feira (13/9), o diretor de futebol Rodrigo Caetano falou sobre o tema.
O No Ataque apurou que a folha salarial do Galo ronda a casa de R$ 14 milhões mensais. A cúpula alvinegra trabalhou para reduzir esse número ao longo de 2023.
Na concepção de Rodrigo Caetano, o Atlético não está mais no top 3 de folhas salariais do futebol brasileiro. De acordo com as projeções do dirigente, o Galo tem hoje, uma das seis maiores folhas de pagamento do país.
“Pelos contatos que eu tenho com vários outros dirigentes, eu não diria que estamos entre as três não. Porque muitas coisas se modificam no decorrer do ano. Vários jogadores nossos saíram. Mas creio eu que, entre os seis, com certeza”, afirmou.
“É difícil mensurar isso. Nós estamos fazendo o certo, que é analisar o nosso orçamento e o gasto/investimento no futebol com todos os encargos. Tem clube que divulga sem os encargos, só a CLT, sem imagem. Nós não. Divulgamos todo o custo do futebol. Mas acho que estamos ali, entre os seis, com certeza”, acrescentou.
Por fim, o diretor de futebol apontou um caminho para que o Atlético possa concorrer ainda mais entre as “cabeças” no Brasil. Na concepção de Caetano, “estancar o passivo” é passo essencial.
“Sempre é possível fazer mais com menos. Mais e melhor. Eu penso que a chave de tudo isso é justamente estancar o passivo, porque o que você vai passar a arrecadar é real. Não é fictício. Não adianta divulgar arrecadação de R$ 400 milhões se você paga um absurdo de juros”, encerrou.