A tarde do último domingo (22/10) foi negativa para o Atlético em todos os sentidos. Além da derrota para o maior rival dentro das quatro linhas, o clube alvinegro viu o setor de visitantes da Arena MRV, seu novo estádio em Belo Horizonte, ser alvo de atos de depredação por parte de cruzeirenses durante o maior clássico do futebol mineiro. O Galo estima um prejuízo expressivo em virtude desse vandalismo.
O clássico foi quente nos bastidores. Na Arena MRV, torcedores do Cruzeiro reclamaram da experiência. Os celestes apontaram falta de papel higiênico e portas nos banheiros, além de um “ponto cego” gerado pela instalação de tapumes no setor Inter Norte e da decisão do Atlético de não comercializar bebida alcoólica para os visitantes.
Em resposta, o Galo admitiu erros na gestão da experiência dos cruzeirenses, mas negou falta de papel higiênico e lamentou os atos de depredação em seu estádio. Nesta terça-feira (24/10), o clube divulgou balanço dos estragos na Arena MRV.
Dados da depredação na Arena MRV
- 285 cadeiras quebradas;
- 7 catracas totalmente danificadas;
- 4 catracas parcialmente danificadas;
- 1 câmera de monitoramento destruída;
- 1 alarme em banheiro de PCD quebrado;
- 1 vaso sanitário quebrado.
Cada cadeira custa entre R$ 400 e R$ 500. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Arena MRV, que estima que a maior parte dos objetos danificados terá de ser completamente substituída.
No caso das catracas, que custam, em média, R$ 20 mil, o Atlético terá de fazer reparos nas estruturas desses aparelhos. Houve também quebras de assentos destinados a pessoas obesas, que custam em torno de R$ 800.
Ainda conforme a assessoria da Arena MRV, o clube estima um prejuízo de, no mínimo, R$ 120 mil em virtude das depredações de torcedores do Cruzeiro no clássico. De acordo com Bruno Muzzi, CEO do Galo, o alvinegro ainda estuda se cobrará os valores junto ao rival celeste.
Antes e após o duelo entre os clubes, o Atlético promoveu vistorias no setor de visitantes do estádio. As verificações contaram com a presença de um representante da Raposa e de um representante de um cartório de Belo Horizonte.
