“Me orgulha muito de estar na SAF do Galo”, é o que afirma Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético. Para ele, o processo de transformação do clube mineiro em Sociedade Anônima do Futebol é um dos mais diferenciados do Brasil. Ele, inclusive, saiu em defesa do modelo de investimento exercido pela Galo Holding.
Conforme concluído na última quarta-feira (1/11), R$ 500 milhões serão investidos no Atlético. Os recursos serão utilizados majoritariamente para a quitação de dívidas.
“A única coisa que posso falar e tenho repetido é: me orgulha muito de estar na SAF do Galo hoje, porque é uma das poucas SAFs do Brasil que vem para justamente honrar os compromissos que antes o clube não tinha condições de honrar, seja com a gente, com outros clubes ou outros fornecedores. As vezes, escuto certas coisas e eles deveriam ser muito valorizados nesse momento”, destacou, em entrevista à Rádio Itatiaia.
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“Qual clube dá lucro no futebol brasileiro e mesmo mundial? Observem. Dá dor de cabeça, prejuízo, responsabilidade, uma série de outras coisas, e essa SAF entra para honrar os compromissos de um passivo acumulado durante muito tempo, inclusive nesta também gestão. Para que? para que se conquiste títulos e se atenda os aficionados. Isso é o produto fim de um clube associativo, só que tem conta para pagar, então esses chamados investidores, os 4Rs, junto com o presidente e o vice-presidente, assumem um compromisso, diferentemente de outras SAFs, de todo um passivo, e a responsabilidade de pagar conta. É isso que é importante comunicar, de que é diferente”, completou.
“As demais SAFs que entraram no Brasil jogaram seu passivo para a associação e aí sim o recurso é só para o futebol com alguma capacidade de investimento. Então me orgulho com essa, mesmo que não tenhamos investimento.”
Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético
Tranquilidade para cumprir acordos
Ainda em defesa do modelo de SAF adotado pelo Atlético, Rodrigo Caetano declarou ter, agora, a tranquilidade de saber que todos os compromissos acordados com quaisquer clubes, fornecedores e/ou contratados serão cumpridos.
“Aquilo que foi combinado lá atrás que por um motivo ou outro não pôde ser cumprido será cumprido, e o que será combinado daqui para frente também será cumprido, principalmente com agentes ou outros clubes que formos negociar. O diretor de futebol não é aquela história de ‘você vai ter um cheque aqui e vai sair investindo’ não. Mas, eu sei que aquilo que for aprovado em qualquer negociação que fizermos será cumprido. E isso me tranquiliza bastante”, disse, por fim, ainda em entrevista à Rádio Itatiaia.
