Diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano explicou como a equipe poderá “driblar” orçamento na compra de atletas na próxima temporada. A declaração do dirigente foi dada na manhã desta terça-feira (21/11), no evento na Cidade do Galo que contou com a presença da imprensa.
Como citado anteriormente pelo CEO do Atlético, Bruno Muzzi, a equipe terá R$ 210 milhões para pagamento da folha salarial e R$ 40 milhões para investir no futebol, quantia que foi detalhada por Rodrigo Caetano.
“Essa questão do recurso destinado ao investimento, ele não é só aquisição. Qualquer empréstimo significa luvas, custo com comissionamento de empresários, uma série de coisas, e tem lá o valor destinado, a folha mensal”, afirmou o diretor de futebol do Galo.
Caetano ainda declarou que o Atlético terá que fazer adaptações e frisou a importância de antecipar alguns movimentos para obter melhores valores. Ele ainda explicou que o clube pode “driblar” o orçamento com parcelamentos futuros, “empurrando para os próximos anos”.
“Nós vamos ter que nos adaptar, vamos ter que tentar chegar antes, vamos ter que fazer situações que muitas vezes nós vendemos jogador a prazo, e talvez se surgir a oportunidade de comprar também, fazer da mesma forma, e empurrar para os próximos anos”
Rodrigo Caetano, diretor do Atlético
O perfil da SAF do Atlético em negociações
A Sociedade Anônima do Futebol foi implementada, de forma definitiva, no Atlético em 1º de novembro, e Rodrigo Caetano falou sobre o perfil da SAF alvinegra em negociações.
“[O objetivo] é seguir rigorosamente o orçamento, porque é uma SAF que é diferente de todas as que a gente viu, que vieram para o Brasil e que foram institucionalizadas aqui. A SAF do Galo foi feita justamente para honrar os compromissos do passado, diminuir bastante o passivo do clube e veio para pagar a conta”, afirmou o diretor de futebol.
Até por essa “diferença” entre o projeto atleticano em relação às outras SAF’s, o clube mineiro não terá os investimentos esperados na próxima temporada, como relatou Caetano.
“Pelo menos os investimentos que a gente espera [da SAF] talvez não venham para 2024. Nem por isso vai diminuir a nossa competitividade, a nossa ambição, a nossa força e a manutenção, no mínimo, de um elenco competitivo que é o que nós temos. Mas a SAF é diferente, ela veio para honrar os compromissos”
Rodrigo Caetano, dirigente do Galo
