ESPORTE NA MÍDIA

Ex-Atlético revela bastidores do 6 a 1: ‘Brigamos muito’

Jogador que estava em campo na partida contra o Cruzeiro revelou ainda que o Galo relaxou no clássico de 2011
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Um dia fatídico para os atleticanos, uma data de celebração para os cruzeirenses. O 4 de dezembro de 2011 ainda povoa o imaginário do torcedor mineiro. Doze anos depois da goleada do Cruzeiro sobre o Atlético, por 6 a 1, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, alguns detalhes dos bastidores daquele jogo ainda vem à tona. Dessa vez, um ex-jogador revelou o que ocorreu entre os atletas depois da partida disputada na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Aos 36 anos, o ex-lateral Carlos César trabalha hoje como agente de futebol e coach. Em 2011, ele vestia a camisa do Atlético e estava entre os titulares do técnico Cuca que foram derrotados pelo maior rival. Em entrevista ao Charla Podcast, o ex-jogador revelou uma briga nos bastidores logo após o clássico.

“O final de ano foi tenso pra gente. Para sair do vestiário já foi difícil… Aí depois falamos, nas férias a gente dá uma dessa? Brigamos entre nós mesmos. Não dava. Brigamos muito. Não foram as melhores férias. Foi uma das piores”, relatou.

Atlético relaxou?

O ex-jogador do Atlético também contou ao Charla Podcast como foi a semana de preparação do time antes do clássico. Segundo Carlos César, a equipe treinada por Cuca estava relaxada. Isso porque, na rodada anterior, o Galo goleou o Botafogo, por 4 a 0, e evitou assim o rebaixamento. O Cruzeiro, por sua vez, era a equipe em situação delicada.

“A gente estava muito relaxado no jogo. A gente não queria perder de jeito nenhum, só que quando você está com o corpo relaxado, a sua mente tá falando assim, você tem que ir, mas você está com o corpo relaxado, amigo. Você não condicionou ele para a batalha. Além de ser clássico, era um jogo decisivo. Tinha que ter continuado a mesma preparação de antes”, desabafou.

“Contra o Botafogo, nós ganhamos de goleada. Não cai mais. Quase classificamos para a Sul-Americana e, no último jogo, desde o primeiro dia da semana até o jogo, cara, foi rachão, velho. Relaxamos. Levamos torcida, taça… Porque era final do rachão também e nosso rachão era disputado. Tinha tudo isso e o Cruzeiro tava em Atibaia, era o jogo da vida deles, se perdesse caía. Então a preparação tinha que ter continuado”, concluiu.

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