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De volta, Bernard ainda é maior venda da história do Atlético; veja ranking

Onze anos após despedida, Bernard segue como maior venda da história do Atlético - tanto em valores absolutos como em cifras corrigidas
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De volta 11 anos após a despedida, o meia-atacante Bernard ainda é o pivô da maior venda da história do Atlético. Em 2023, o No Ataque elaborou levantamento especial, que colheu dados para a construção do ranking das 10 maiores negociações da centenária trajetória do clube mineiro.

Em agosto de 2013, o Galo concretizou a venda de Bernard ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por 25 milhões de euros. Os valores correspondiam a cerca de R$ 77 milhões na época da transferência.

À época ponta-esquerda, o jogador teve grande destaque com a camisa preta e branca. Foram 22 gols em 100 jogos, com dois títulos do Campeonato Mineiro (2012 e 2013) e um da Copa Libertadores (2013).

Tanto em números absolutos como corrigidos, a negociação de Bernard com o Shakhtar Donetsk segue sendo a maior da história do Atlético. Os R$ 77 milhões angariados pelo clube mineiro com a venda do atleta ao futebol europeu em 2013 equivalem a cerca de R$ 140,3 milhões nos dias atuais.

As maiores vendas da história do Atlético em valores absolutos

  1. Bernard para o Shakhtar Donetsk-UCR (2013): R$ 77 milhões (€ 25 milhões)
  2. Emerson Royal para o Barcelona-ESP (2019): R$ 50,8 milhões (€ 12,1 milhões)
  3. Jemerson para o Monaco-FRA (2016): R$ 48 milhões (€ 11 milhões)
  4. Junior Alonso para o Krasnodar-RUS (2021): R$ 46 milhões (US$ 8,2 milhões)
  5. Allan para o Flamengo (2023): R$ 42,6 milhões (€ 8,2 milhões)
  6. Sávio para o Grupo City (2022): R$ 35,6 milhões (€ 6,5 milhões)
  7. Marrony para o Midtjylland-DIN (2021): R$ 28,3 milhões (€ 4,5 milhões)
  8. Gilberto Silva para o Arsenal-ING (2002): R$ 26,3 milhões (US$ 8,7 milhões)
  9. Chará para o Portland Timbers-EUA (2020): R$ 26,1 milhões (US$ 6,5 milhões)
  10. Douglas Santos para o Hamburgo-ALE (2016): R$ R$ 25 milhões (€ 7 milhões)

A reportagem utilizou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de dezembro de 2023 para corrigir os valores de acordo com a inflação. Trata-se do indicador calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mede a variação dos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com renda entre 1 e 40 salários mínimos.

Gilberto Silva, Caçapa e Dedê no Atlético-MG - (foto: Arquivo/EM)
Gilberto Silva, Caçapa e Dedê são alguns dos que “sobem” na lista das maiores vendas do Atlético corrigidas pela inflação(foto: Arquivo/EM)

As maiores vendas do Atlético com valores corrigidos pela inflação

  1. Bernard para o Shakhtar Donetsk-UCR (R$ 77 milhões, 2013): R$ 140,3 milhões
  2. Gilberto Silva para o Arsenal-ING (R$ 26,3 milhões, 2002): R$ 132,1 milhões
  3. Jemerson para o Monaco-FRA (R$ 48 milhões, 2016): R$ 72,3 milhões
  4. Caçapa para o Lyon-FRA (R$ 17,5 milhões, 2001): R$ 69 milhões
  5. Emerson para o Barcelona-ESP (R$ 50,8 milhões, 2019): R$ 67,4 milhões
  6. Junior Alonso para o Krasnodar-RUS (R$ 46 milhões, 2021): R$ 50,9 milhões
  7. Allan para o Flamengo (R$ 42,6 milhões, 2023): R$ 43,1 milhões
  8. Dedê para o Borussia Dortmund-ALE (R$ 8,3 milhões, 1998): R$ 39,1 milhões
  9. Savinho para o Grupo City (R$ 35,6 milhões, 2022): R$ 37,6 milhões
  10. Douglas Santos para o Hamburgo-ALE (R$ 25 milhões, 2016): R$ 35,9 milhões

Toninho Cerezo entra no top 10

É certo que Toninho Cerezo está no top 10 das maiores vendas da história do Atlético, mas há divergência em relação ao valor da transferência do ex-meio-campista para a Roma, da Itália, em 1983. O Galo Digital, enciclopédia oficial do clube na internet, fala em 10 milhões de dólares (valores equivalentes a 6,1 bilhões de cruzeiros na época – ou R$ 154 milhões corrigidos para 2023).

A própria página, no entanto, cita que a negociação de Cerezo foi acertada pelo mesmo montante da ida de Zico, ex-Flamengo, para a também italiana Udinese. De acordo com matéria de 1983 do jornal O Globo, a transferência do então camisa 10 rubro-negro foi fechada em 2 bilhões de cruzeiros (equivalentes a 4 milhões de dólares na época, ou R$ 61,6 milhões em 2023).

Em maio de 2023, o No Ataque entrou em contato com Toninho Cerezo, que disse não se recordar dos valores exatos da transferência.

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