O ex-jogador Jérôme Rothen, com passagens pelo Monaco e pelo PSG, detonou a transferência de Savinho para o Manchester City. Ele contestou o modelo de negócio no qual o City Football Group usa alguns clubes menores para fortalecer outros considerados maiores.
Neste caso específico, Savinho pertencia ao Troyes, mas nunca atuou pela equipe francesa. Executivos do grupo avaliaram que era melhor ele não jogar na França e, por isso, acabou emprestado a outros clubes, como PSG e Girona.
Vale destacar que Troyes, Girona e Manchester City pertencem ao Grupo City.
Jérôme Rothen, que também jogou pelo Troyes, defendeu protesto contra os donos do Grupo City.
“Com o Savinho superamos um antes e um depois, temos que denunciar. E, se os protestos não bastarem, não venha mais ao estádio, deixe-os na m****, faça-os entender que depois de um tempo eles terão que sair”, disse.
O ex-jogador francês foi mais longe nas reclamações: “Saia daqui, o futebol francês não precisa de você (Grupo City). Isso me irrita. Tudo se resume ao Savinho. Eles estão usando este clube como trampolim para certos jogadores. Ele é um jogador de qualidade que poderia ter contribuído com o Troyes. Desde que eles estão aqui, tem sido um desastre”, destacou.
Savinho vendido pelo Atlético
Em junho de 2022, Savinho foi vendido pelo Atlético ao Grupo City por 6,5 milhões de euros (R$ 33,5 milhões à época). O Galo mantém 12,5% dos direitos econômicos do jogador e lucrará com a venda.
Especula-se que o Manchester City deve pagar 40 milhões de euros (R$ 214 milhões) ao Girona pelo atacante brasileiro.