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Superação! Novo reforço do Atlético abandonou a carreira em 2023 para jogar X1 e fut7

Meia-atacante Robert Santos foi anunciado nesta quarta-feira (27/3) como novo reforço do Atlético
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O destino reservou uma reviravolta na vida de Robert Santos, de 20 anos, novo reforço do Atlético. Em 2023, depois de insucessos em sequência pelas equipes de base por onde passou, o meia-atacante abandonou o sonho de se tornar um jogador profissional.

A última tentativa foi pelo time Sub-23 do Portimonense, de Portugal. Assim como ocorreu na base do Palmeiras e do Bahia, Robert Santos teve problemas de adaptação. Sem mais esperanças de jogar futebol, ele deixou a carreira de lado no ano passado para focar em duas modalidades distintas no society: o X1 e o fut7.

Reviravolta

A reviravolta veio neste ano, quando o meia ganhou uma nova chance no futebol. Com a camisa do Athletic, ele marcou quatro gols e contribuiu com duas assistências em apenas nove jogos.

Um desses gols, inclusive, teve peso especial. Em 27 de fevereiro, o novo reforço do Galo marcou o tento que definiu vitória do Athletic sobre o Volta Redonda, por 1 a 0, pela primeira fase da Copa do Brasil. A bola na rede assegurou a classificação do time do interior e outros R$ 945 mil em premiações no principal mata-mata do pais.

Em entrevista ao No Ataque, o empresário Cesár Godoy, responsável pela carreira de Robert Santos, relembrou a trajetória do meia, que deu um salto profissional de um ano para outro.

“O Robert na base sempre foi um garoto muito prodígio, tanto é que o Palmeiras o identificou. Mas ele nao se adaptou no primeiro ano no sub-17, coisa de menino mesmo. Não deu certo também pelo fato de que ele necessitava de uma estrutura melhor, que o fizesse entender todo o contexto”, iniciou o empresário.

“Depois, ele foi para a base do Bahia até chamar a atenção do Portimonense. Mas não estava preparado para uma mudança de cultura. Chegou lá, não se adaptou e não quis ficar. Em Portugal, também teve alguns contratempos com o treinador do Sub-23, o Coelho. Assim, ele acabou pedindo a rescisão do contrato, voltou para o Brasil e desandou. Disse que não ia mais jogar bola e começou a disputar o X1, que é muito forte no Nordeste”, destacou.

Curiosamente, o treinador com quem Robert teve problemas em Portugal é Dyego Coelho, ex-lateral-direito que jogou no Atlético em duas passagens (entre 2007 e 2008, e entre 2009 e 2010).

Superação

Além do X1, modalidade do futebol society que consiste em uma disputa entre times formados por um goleiro e apenas um jogador de linha, Robert disputou partidas do fut7. No ano passado, o jogador se destacou, inclusive, com a camisa do Unidos FC, de Salvador.

“Ele foi um jogador excepcional no X1 e no fut7. Vimos que ele não estava morto para o futebol. Assim, ele entendeu o projeto. Mais maduro, abriu mão de algumas coisas para viver esse sonho no Atheltic, onde recebeu todas as condições para jogar futebol profissionalmente. Agora a alegria dele é enorme por defender o Atlético”, finalizou César Godoy.

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