Anunciado como reforço do Grêmio nessa sexta-feira (19/4), o volante Edenilson citou a importância de uma ligação foi para que ele trocasse o Atlético pelo clube gaúcho. O jogador de 34 anos também acredita que essa seja o maior desafio em sua carreira.
“Sei da história, do tamanho do clube. Sei da história do Renato (Gaúcho, técnico da equipe), a ligação dele foi muito importante porque sei o quanto ele quer vencer, ainda mais aqui. E eu também venho para isso. É o grande desafio da minha carreira, vou trabalhar para ajudar meus companheiros a conquistar o objetivo no ano”, disse o meio-campista, em entrevista para a Grêmio TV.
Apesar da ligação com o Internacional, Edenilson revelou ter uma conexão com o Grêmio, principalmente pelo fato de seu pai ser torcedor do clube.
“Meu pai sempre simpatizou mais com o Grêmio. Ele veio de São Paulo, mas o time que mais simpatizou aqui foi o Grêmio. Os filhos seguem o pai. Sempre simpatizei muito com o Grêmio, depois tive uma história de jogar no rival. Mas sou atleta profissional. Estou aqui para defender as cores do Grêmio. Estou muito entusiasmado, essa noite foi até difícil de dormir”, contou.
Com a camisa do Colorado, o meio-campista atuou entre 2017 e 2022 antes de se transferir para o Atlético. Neste período, foram 306 partidas, com 48 gols e 32 assistências.
Edenilson no Grêmio
O jogador já está regularizado e recuperado de uma luxação no cotovelo esquerdo. No entanto, o meia não fez nenhum treino com os companheiros e não deve atuar neste sábado contra o lanterna Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro.
“Estou pronto, estava treinando. Tive uma luxação no começo do mês. Acredito que esteja liberado, estava treinando. Vou continuar fazer tratamento aqui para estar em contato com os médicos e já estar podendo ajudar”, analisou, antes de falar sobre a torcida de seu novo clube:
“Por mais incrível que pareça, parece que sempre teve uma ligação. A torcida do Grêmio sempre foi receptiva comigo, carinhosa. Sempre falaram “vem para o Grêmio, me servia no Grêmio”. Isso me motivou um pouco, sabia que teria essa parte de recepção, mas tudo é no campo. Esse carinho se ganha no campo”, concluiu.