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Atlético: Hulk revela conversas com Milito sobre substituições frequentes

Hulk foi substituído em oito das 11 partidas que disputou sob o comando de Milito no Atlético; situação tem sido tema de conversas
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Há mais de três anos no Atlético, Hulk tem experimentado uma nova realidade no clube mineiro nas últimas semanas. O astro alvinegro foi substituído durante oito dos 11 jogos que disputou sob o comando de Gabriel Milito no Galo. A situação, naturalmente, tem sido tema de conversas entre o atacante e o treinador argentino no dia a dia.

Aos 37 anos, Hulk segue ostentando status de um dos melhores jogadores do futebol brasileiro. Decisivo para o Atlético nas últimas três temporadas, o paraibano quer seguir empilhando marcas e conquistas com a camisa preta e branca.

Milito entende, no entanto, que essa trajetória pode se estender por mais anos caso o desgaste físico do atleta seja melhor administrado. Em uma das entrevistas coletivas que concedeu, o ex-zagueiro argentino reforçou que espera que Hulk “desfrute” da reta final de carreira dentro das quatro linhas, sem “sofrer”.

O atacante trata esse novo momento com naturalidade. Hulk demonstrou compreensão da necessidade de diminuir os riscos de lesões.

“Ele (Milito) é um cara que até pouco tempo estava jogando futebol em alto nível, então conhece muito bem o que é ser jogador, o que o jogador quer. Claro que a gente quer estar sempre em campo, jogando, mas o mais importante é sempre o resultado, manter todo mundo seguro, saudável e sem lesão. A gente vem conversando bastante sobre isso e o mais importante é que não temos 11, 12, 13 jogadores e sim 23, 25 que sabem o que fazer. Nessa questão de dosagem, a gente vem conversando bastante e o mais importante é continuar ganhando e somando juntos.”

Hulk, atacante do Atlético

Jejum de gols no Atlético

Em entrevista concedida em Montevidéu, na tarde desta segunda-feira (13/5), Hulk também analisou o jejum de gols que tem vivido no Atlético. Já são oito partidas sem que o “super-herói” balance as redes – ainda que tenha contribuído com quatro assistências nesse recorte recente.

“Claro que eu gosto de fazer gols e ajudar. Por vezes, eu prefiro dar uma assistência do que balançar as redes, porque às vezes é mais importante valorizar quem precisa ser valorizado naquele momento. Estou muito feliz, principalmente pelo resultado coletivo do nosso time. Há tempos que vínhamos buscando isso. Tivemos um bom segundo turno com o Felipão no ano passado, mas esse ano não começamos tão bem. Sempre falei que iríamos retomar o nosso futebol. Graças a Deus, estamos bem, estamos leves, todos confiantes”, analisou.

Momento em que Hulk entrega chuteira ao pequeno torcedor do Atlético - (foto: Alexandre Guzanshe/EM)
Em treino aberto do Atlético na Arena MRV, Hulk presenteou pequeno torcedor com chuteiras(foto: Alexandre Guzanshe/EM)

“Particularmente, mesmo sem marcar gols há oito jogos, eu me cobro bastante. Procuro sempre quebrar o recorde anterior. Como eu disse, ano passado foram 30 gols. Esse ano, espero fazer mais. Mas o mais importante é ganhar títulos. Se me perguntarem se eu prefiro ser artilheiro de todas as competições ou ganhar todas as competições, eu prefiro não fazer gols e ganhar todas as competições. Até porque são títulos que nos marcam na história de um clube. Mas estou feliz e tenho certeza que logo voltarei a marcar gols. Quem sabe isso já comece a acontecer a partir de amanhã”, acrescentou.

Nessa terça-feira (14/5), a partir das 19h, o Atlético medirá forças com o Peñarol no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. A partida será disputada pela quinta rodada do Grupo G da Copa Libertadores.

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