Hoje diretor de futebol do Atlético, Victor Bagy teve carreira de sucesso como goleiro no futebol nacional. As boas atuações pelo Grêmio, inclusive, despertaram interesse internacional. Nessa quarta-feira (5/6), em participação no programa GaloCast, o dirigente revelou ter recebido uma proposta de um clube europeu antes da ida ao Galo, concretizada em 2012.
Com a camisa do Grêmio, Victor foi eleito o melhor goleiro da Série A do Campeonato Brasileiro nos anos de 2008 e 2009. Naquele período, as sondagens do exterior eram constantes. Até que a Fiorentina, bicampeã italiana, formalizasse uma proposta para tentar tirar o arqueiro do Brasil.
“Eu tive proposta para sair do país quando estava no Grêmio. Resolvi ficar no Brasil porque eu tinha um plano de carreira, um sonho de poder chegar em uma Copa do Mundo. Estive muito próximo disso em 2010. Na época, um clube italiano enviou uma proposta: a Fiorentina. Teve algumas sondagens de outros clubes europeus, mas concreto mesmo foi a Fiorentina. Tive proposta também de clubes portugueses e da Espanha alguma coisa, mas mais concreto foi a Fiorentina.”
Victor Bagy, ex-goleiro
Victor acreditava que o melhor a se fazer era permanecer no Brasil. Para isso, pesou também o carinho da torcida do Grêmio no momento da proposta da Fiorentina.
“Quando eu recebi a proposta, o Grêmio me chamou para conversar, para tentar fazer uma renovação de contrato, e a torcida lançou uma campanha #FicaVictor. E eu lembro depois, quando entrei em campo, muitos cartazes e a torcida me apoiando muito. Aquilo também teve um peso determinante para que eu continuasse, além do projeto Copa do Mundo. Foi um momento marcante nessa passagem que eu tive com a camisa do Grêmio”, relembrou.
Victor recebeu propostas enquanto defendia o Atlético?
O diretor de futebol alvinegro revelou não ter recebido propostas concretas enquanto goleiro do Atlético. O motivo era claro: o ex-atleta deixava constantemente claro a Fábio Mello, seu empresário, que não alimentava o desejo de sair do Galo.
“Depois que vim para o Galo, que a gente ganha a Libertadores, termina o ano em alta e com projeções para 2014, Copa do Mundo… Nunca foi minha prioridade sair. Porque eu entendia que eu tinha uma história ainda para viver com a camisa do Atlético. Nunca foi minha prioridade sair. Nunca pedi para o meu empresário trazer propostas, nunca me interessei, porque me sentia em casa. Para mim e para poucos é um privilégio ter uma história tão bonita, tão próxima, tão enraizada com um clube”, disse.
Victor é diretor de futebol desde fevereiro, quando Rodrigo Caetano deixou o clube mineiro para atuar na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Antes do novo cargo, o ex-goleiro trabalhou como gerente de futebol do Atlético por quase três anos.
