Em coluna publicada na Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (19/6), o ex-jogador Tostão analisou que a expulsão de Hulk determinou a derrota do Atlético por 4 a 0 diante do Palmeiras, na segunda-feira passada (17/6), na Arena MRV, em Belo Horizonte, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Na opinião do ídolo do Cruzeiro, a diretoria do Atlético deveria tomar uma atitude em relação ao comportamento de Hulk no gramado.
“O Palmeiras goleou o Galo por 4 x 0 no estádio do Atlético-MG. O Palmeiras era melhor e ganhava por 1 x 0, mas a goleada só ocorreu porque Hulk foi expulso. A diretoria deveria parar de apoiar os chiliques e as reclamações de Hulk”, escreveu Tostão.
Expulsão de Hulk
Hulk foi expulso pelo árbitro Rodrigo José Pereira de Lima aos 31 minutos do primeiro tempo na partida entre Atlético e Palmeiras.
Após sofrer falta, o camisa 7 se levantou e reclamou com o árbitro. Na sequência, levou dois amarelos.
Quando se levantou após ter sido derrubado pelo adversário, Hulk teria xingado o árbitro, de acordo com relato na súmula. ”Apita logo, cara***!”. Nesse momento, o árbitro aplicou o primeiro cartão amarelo.
O segundo amarelo veio na sequência por reclamação de forma acintosa e desrespeito à arbitragem.
Nas redes sociais, Hulk voltou a comentar a expulsão em tom similar ao que disse durante a partida. Ele afirma que recebeu o primeiro cartão amarelo sem motivo e, por isso, questionou o árbitro, levando assim o segundo.
“Eu não falei e não esbocei nenhuma atitude de para receber o cartão amarelo. Isso após receber a falta. Simplesmente o árbitro Rodrigo me mostrou o amarelo. As imagens estão aí para comprovar. Quando perguntei por que recebi o amarelo, ele mostrou o segundo amarelo, seguido de vermelho. Isso em poucos segundos. O árbitro errou. Importante que todos vejam e revejam as imagens. A expulsão foi um erro. Foi injusta”, publicou o jogador.
Medida do Atlético após expulsão de Hulk
No dia seguinte à expulsão de Hulk no jogo contra o Palmeiras, o Atlético anunciou que contratará uma empresa parceira do Botafogo para analisar a arbitragem brasileira por meio de tecnologias de Inteligência Artificial (IA).
A francesa Good Game! presta serviços ao estadunidense John Textor, principal gestor da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Botafogo, desde o fim do ano passado.
A decisão do Atlético parte especialmente da insatisfação com a arbitragem do pernambucano Rodrigo José Pereira de Lima na goleada sofrida diante do Palmeiras.