As poucas aparições públicas dos investidores da SAF do Atlético – os 4R’s, Rubens Menin, Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães, e o empresário Daniel Vorcaro -, principalmente nas fases ruins do time, são questão frequente entre os torcedores.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (11/7), na Arena MRV, o CEO da SAF, Bruno Muzzi, justificou a falta de comunicação direta dos donos da SAF com a torcida alvinegra afirmando que o papel de falar com a imprensa e ser o “porta-voz” do clube é dele, e não dos investidores.
“Não existe nenhum tipo de proibição. Mas, eu, como executivo do clube, estou no meu papel de estar dispnível à imprensa. Sou porta-voz oficial do clube. É o meu papel estar aqui para poder responder. Obviamente muitos de vocês (imprensa) já os procuram (os investidores), conversam com eles, e eles respondem na maioria das vezes, isso pode continuar acontecendo, não vejo problema, mas o meu papel é estar disponível”.
Composição inicial no projeto da Galo Holding
- Rubens e Rafael Menin: 50,9%
- Associação: 25%
- Galo Forte FIP: 8,2%
- Ricardo Guimarães: 7,7%
- FIGA (ainda a pagar): 8,2%
Nova composição acionária da Galo Holding
- Rubens e Rafael Menin: 41,8%
- Associação: 25%
- Galo Forte FIP: 20,2%
- Ricardo Guimarães: 6,3%
- FIGA (ainda a pagar): 6,7%
SAF do Atlético
O clube mineiro concluiu, em novembro de 2023, o processo de transformação em Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e recebeu investimento multimilionário da Galo Holding, na ordem dos R$ 500 milhões. Os recursos foram utilizados majoritariamente para a quitação de dívidas.
A Galo Holding adquiriu 75% das ações da SAF do Atlético por um aporte de R$ 913 milhões. Do montante total, R$ 313 milhões representam a quitação da dívida do clube com os empresários Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães.
O aporte direto de cerca de R$ 500 milhões foi dividido da seguinte maneira: R$ 400 milhões por meio da 2R Holding (Rubens e Rafael Menin) e R$ 100 milhões por meio do Galo Forte FIP.