O técnico Gabriel Milito indica que seguirá utilizando o volante argentino Rodrigo Battaglia como zagueiro no Atlético. A mudança de posição do atleta ocorreu logo nas primeiras semanas do treinador no comando do Galo e surtiu efeito positivo.
Antes de um junho repleto de desfalques, o Atlético estabeleceu boa sequência de resultados. Naquele período, Milito encaixou sistema com Battaglia improvisado como zagueiro e Otávio e Alan Franco compondo dupla de volantes, auxiliando a saída de bola.
Com a chegada dos reforços, a competição interna aumenta e novas variações surgem como possibilidades. Na vitória do Galo sobre o Vasco (2 a 0), no último domingo (21/7), o comandante alvinegro acionou quatro volantes de origem: Battaglia como zagueiro, Otávio e Fausto Vera nas posições originais e Alan Franco como um meio-campista, mais adiantado.
A missão de Battaglia passava principalmente por controlar o jogo aéreo de Pablo Vegetti, atacante do Vasco que foi tratado por Milito como “um dos melhores do Brasil”. E é especialmente essa capacidade do argentino que faz com que Milito vislumbre sequência para o atleta na nova posição.
“Batttaglia é um jogador que me dá muita confiança quando joga de zagueiro. O jogo que fez foi muito, muito bom, contra um atacante que é um dos melhores do Brasil, como é o Vegetti. Ele o controlou durante toda a partida. Fez um jogo espetacular. Cada bola que ia na área, cada cruzamento que ia na área, aparecia Battaglia para dar segurança ao time. Por isso, joga nessa posição. Pode seguir jogando nessa posição? Com certeza”, projetou.
Battaglia pode voltar a jogar de volante?
A sequência da resposta de Milito indicou que o argentino só jogará como volante em caso de necessidade. O “Marechal” comemorou a possibilidade de ter várias opções para formar o sistema defensivo.
“Também pode jogar de volante caso necessitemos que ele jogue de volante. Sei que temos seis zagueiros, mas também sei que temos muitos jogos pela frente. É melhor ter muitas opções para trocas, porque nunca se sabe o que vai acontecer – entre suspensões, fadiga muscular, alguma lesão… É melhor sempre ter jogadores por postos e, se possível, que tenham o mesmo nível”, frisou.
Além de Battaglia, o Atlético conta com Lyanco, Bruno Fuchs, Junior Alonso, Rômulo, Mauricio Lemos e Igor Rabello como opções na zaga. Os dois últimos, de toda forma, podem deixar o clube nesta janela de transferências (Lemos, inclusive, tem negociações para defender o São Paulo por empréstimo).
“Que tenhamos muita competição interna, porque isso melhora a dinâmica do grupo. Depois, eu tenho que tomar as melhores decisões na hora de escolher quem joga.”
Gabriel Milito, técnico do Atlético