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Milito abre o jogo sobre momento do Atlético: ‘Crise futebolística preocupante’

Em entrevista coletiva, Milito reconheceu momento ruim do Atlético, mesmo com classificações nas copas, e apontou problemas da equipe
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O técnico Gabriel Milito adotou tom sincero ao analisar o momento do Atlético. Sem vencer há quatro jogos na Série A do Campeonato Brasileiro e com desempenho progressivamente pior nas últimas semanas, o Galo tem deixado a desejar dentro das quatro linhas. “Crise futebolística preocupante”: assim avaliou o treinador alvinegro.

Na noite deste sábado (24/8), o Atlético foi superado pelo Fluminense por 2 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 24ª rodada do Brasileirão. A partida foi de controle por parte do Tricolor Carioca, que se aproveitou das fragilidades defensivas do Galo e pouco sofreu quando a bola esteve com o time de Milito.

“Não estamos jogando bem. Estamos jogando mal. Estamos atravessando uma crise futebolística preocupante, concedendo gols com muita facilidade ao adversário. Depois, tentando cruzamentos, mas sem conectar com nossos atacantes para gerar situações de gol. Finalizamos de fora da área, mas erramos o arco. Há finalizações, mas não há acerto.”

Gabriel Milito, técnico do Atlético

Milito descarta mudança de sistema de jogo

Em seguida, ainda em entrevista coletiva, Milito descartou a possibilidade de mudar o sistema de jogo do Atlético – ainda que tenha admitido a ideia de adotar “variações”. Na concepção do ex-zagueiro argentino, o mau momento da equipe mineira está ligado a outros fatores.

“Não creio que isso (o sistema) tenha a ver com o rendimento da equipe. Com certeza, se pode jogar com quatro defensores, com quatro volantes, com três atacantes ou da maneira que seja. Não creio que passe por aí. Passa porque não estamos jogando bem, porque perdemos o frescor e a fluidez no jogo. Estamos atravessando uma sequência realmente ruim desde o aspecto futebolístico. Essa é a realidade”, analisou.

“Não creio que tenha a ver com o sistema. Não creio nisso. Senão, logicamente, trocaríamos. É normal que quando a equipe cai de rendimento, se questione as decisões do treinador, da formação, e sempre pensa-se que se jogasse de outra maneira aconteceriam coisas melhores. Mas não penso isso. Tampouco descarto variações. O mais importante é recuperar a qualidade do jogo, não conceder gols e situações de gols com tanta facilidade aos adversários e ter mais acerto na hora de querer fazer gols”, acrescentou.

Em baixa mesmo com as classificações nas copas, o Atlético vira a chave para as quartas de final da Copa do Brasil. Na quarta-feira (28/8), a partir das 21h30, o Galo medirá forças com o São Paulo no MorumBis, em São Paulo, em jogo de ida no torneio mata-mata.

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