Josimar Júnior, ex-presidente da maior torcida organizada do Atlético, a Galoucura, teve a candidatura a vereador em Contagem barrada pela Justiça Eleitoral. Ele tenta uma vaga na Câmara Municipal da cidade de 621 mil habitantes, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pelo partido Solidariedade.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) foi o responsável pela denúncia contra Josimar, que tem em sua ficha uma condenação por organização criminosa transitada em julgado – ou seja, sem a possibilidade de recurso.
A extinção da pena do ex-presidente da Galoucura foi em 30 de agosto de 2017. Assim, conforme a súmula nº 61 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele precisa cumprir oito anos de inelegibilidade a partir do encerramento da sentença.
“Após a extinção da punibilidade do requerente em 30/08/2017, pelo integral cumprimento da pena, projeta-se o prazo de 8 concernente à hipótese de inelegibilidade; encontrando-se ele, pois, inelegível até 30/08/2025”, diz trecho da decisão proferida pelo juiz Pedro Câmara Raposo Lopes.
Josimar Júnior nas Eleições
No registro no TSE, Josimar Júnior de Sousa Barros usou o nome “Josias GC” – em alusão à Galoucura. Mineiro de Bugre, a 253 quilômeros de Belo Horizonte, o atleticano de 35 anos é casado e possui ensino fundamental completo.
Em sua relação de bens, Josimar declarou uma casa de R$ 60 mil e depósito em conta bancária no valor de R$ 70 mil. Com relação à profissão, selecionou a opção “outros”.
O ex-presidente da Galoucura pode recorrer do indeferimento de sua candidatura pela Justiça Eleitoral de Contagem.
O Solidariedade, partido ao qual Josias é filiado, faz parte da federação que apoia a reeleição da prefeita Marília Campos (PT).
