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Everson revela jogo mais especial no Atlético: ‘Mudança de chave da minha história’

Goleiro do Galo relembra partida que marcou trajetória no clube e o deu maior respeito entre os torcedores
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Um dos grandes goleiros da história do Atlético, Everson registra 226 jogos pelo clube, mas um deles tem um sabor especial. Trata-se da classificação sobre o Boca Juniors, nas oitavas de final da Copa Libertadores de 2021.

Em 20 de julho daquele ano, o camisa 22 foi decisivo no Mineirão, pegou dois pênaltis e marcou o gol que garantiu o Galo na próxima fase. O time conquistou a vaga após dois empates por 0 a 0 no tempo regulamentar.

“Com certeza esse foi o jogo mais especial que eu tive com a camisa do Atlético. Não é nem de atuação. Foi a mudança de chave da minha história no Atlético, costumo dizer isso. Ali mudou minha história no Atlético. Infelizmente (o estádio) estava vazio. Mas foi ali que começou a ser escrita essa linda história que tenho dentro do Atlético”, contou Everson, no GaloCast.

Redenção no Atlético

Everson não precisou fazer muitas defesas ao longo dos 90 minutos. Ainda assim, ele considera essa partida como a mais especial pelo Atlético porque acredita que tinha certa rejeição por parte da torcida até aquele momento.

“No começo, em 2020, tinha uma certa rejeição por boa parte da torcida. Por ter dois grandes goleiros na reserva, Victor e Rafael, a responsabilidade era muito grande. Às vezes, por tomar um gol, uma partida da torcida tinha uma certa preferência por um dos dois”, iniciou.

Everson foi decisivo para o Atlético se classificar às quartas de final da Libertadores | Foto: Ramon Lisboa/EM/DA.Press

“Com certeza aquele jogo com o Boca Juniors. Eu fiz uma defesa no máximo, mas foi uma mudança de chave, porque faço duas defesas nos pênaltis e faço o gol que nos dá a classificação”, prosseguiu.

Para Everson, os torcedores passaram a respeitá-lo mais a partir daquele momento. Desde então, o goleiro se manteve como titular da equipe e foi importante nas conquistas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro naquele ano, da Supercopa do Brasil em 2022 e nos títulos de quatro Campeonatos Mineiros (2021 a 2024).

“Ali tiro toda uma carga pesada de possível responsabilidade que eu teria, e talvez muitos torcedores que não gostavam do meu trabalho começaram a no mínimo respeitar um pouco mais, o que serviu para eu ficar um pouco mais leve também para fazer aquele ano de ouro”, finalizou.

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