Exatamente 20 anos atrás, Mariano fazia a sua primeira partida como profissional. Duas décadas depois, o lateral-direito do Atlético alcançou a marca histórica na carreira, está prestes a completar 800 jogos e, em dez dias, pode entrar no Top 4 de maiores campeões da história do clube mineiro.
Em 20 de novembro de 2004, Mariano entrou em campo com a camisa do Guarani, no Palestra Itália, já na reta final da vitória sobre o Palmeiras por 2 a 0. A partida da 19ª rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano marcou a estreia no profissional do lateral, que já disputou 799 jogos na carreira, marcou 19 gols e deu 70 assistências.
“Quando olho pra trás e vejo tudo o que vivi, às vezes é difícil até de acreditar, ver aonde pude chegar. Uma infância que não foi das mais fáceis, mas que também não me faltou comida no prato, uma família grande, muitos irmãos, meus pais tentando ganhar a vida e o sustento para que pudéssemos ter uma vida digna. E consegui me tornar jogador profissional, rodar o mundo jogando futebol, ser convocado pela Seleção, ganhar títulos e fazer história”
Mariano, lateral-direito de 37 anos
Além de Guarani nos primeiros passos e Atlético na atualidade – tem contrato até o fim da temporada -, Mariano passou por Ipatinga (em duas passagens), Tombense, Cruzeiro, Fluminense, Bordeaux – time da França -, Sevilla – equipe da Espanha -, e Galatasaray – clube da Turquia.
Mariano pelo Atlético
Com apenas 22 anos, Mariano passou pelo Atlético em 2008, mas teve sucesso mesmo na segunda passagem, que começou em julho de 2020. Pelo clube alvinegro, o lateral-direito já tem 182 partidas, um gol e oito títulos: Campeonato Brasileiro de 2021, Copa do Brasil de 2021, Supercopa do Brasil de 2022 e cinco edições – de 2020 a 2024 – do Campeonato Mineiro.
Caso conquiste a Copa Libertadores contra o Botafogo, em 30 de novembro, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, Mariano chegará à nona conquista e estará em quarto entre os maiores vencedores da história do Atlético junto de Igor Rabello e Guilherme Arana, companheiros de time, e Luizinho, histórico zagueiro da década de 1980. À frente destes atletas estão Kafunga, com 10 taças, e os recordistas João Leite e Réver, com 12.
“Aquele menino Mariano de 2004 que sonhava com o futebol, que sonhava construir uma carreira e ser campeão, ainda está vivo em mim. Continuo sonhando e querendo mais. Me cuido e trabalho para isso a cada dia. O Atlético tem mais uma decisão esse ano e queremos mais esse título, aliás, um título que falta para a minha carreira”
Mariano, lateral-direito do Atlético
Se entrar em campo na noite desta quarta-feira (20/11), também diante do Botafogo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Independência, Mariano chegará ao 800º jogo na carreira no mesmo dia em que completa 20 anos como profissional.
