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Mauro Cezar questiona como Atlético de Milito chegou a finais em 2024: ‘Coisa medonha’

Mauro Cezar Pereira aponta 'passividade' e 'omissão' de Gabriel Milito na final da Libertadores e critica trabalho no Atlético: 'Péssimo'
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Mauro Cezar Pereira criticou o trabalho de Gabriel Milito à frente do Atlético. No argumento, o jornalista citou o desempenho do Galo nas finais da Copa do Brasil e na Copa Libertadores, nas quais o Galo foi superado por Flamengo (4 a 1, no placar agregado) e Botafogo (3 a 1, em jogo único). 

“Gabriel Milito fez um trabalho péssimo [na final da Libertadores]. Como ele consegue chegar em duas finais e ir tão mal? Coisas do mata-mata. Ele já poderia ter sido eliminado pelo Vasco, nos pênaltis, nas quartas de final da Copa do Brasil, se não fosse aquele gol do Hulk. O Vasco vinha ganhando de todo mundo nos pênaltis”, iniciou Mauro, no Posse de Bola, do Uol Esporte, nesta segunda-feira (2/12).  

“O ponto fora da curva do Atlético foi a vitória por 3 a 0 sobre o River Plate, em Belo Horizonte, e depois segurando muito bem a pressão em Buenos Aires, com empate por 0 a 0, na semifinal da Libertadores. O Atlético fez uma temporada errática”,  acrescentou. 

‘Passividade’ e ‘omissão’ de Milito

Mauro Cesar ainda apontou que as decisões Gabriel Milito não foram condizentes com as circunstâncias da final da Libertadores – o Atlético ficou com um jogador a mais após a expulsão de Gregore, por falta em Fausto Vera, com apenas 40 segundos de jogo. 

Apesar da vantagem numérica em campo, o Atlético não conseguiu escapar da estratégia do Botafogo devido à passividade de Milito, na opinião de Mauro Cezar.

“Na final, o comportamento do time, especialmente do técnico, foi um negócio assim… A passividade dele, com três zagueiros e não mexer no time… Tira o Lyanco e coloca um ala ou lateral ali. Ele tinha Mariano e Saraiva no banco. Isso favoreceu o Botafogo, que teve a estratégia certa; esperou, se defendeu, deixou o tempo passar, sustentou o 0 a 0. Claramente, o adversário ia ficando nervoso”, analisou.  

“O Atlético estava em uma situação de desconforto, apesar de ter um homem a mais. O Atlético ficou com uma ‘obrigação’ de estar à frente do placar. E ele tinha obrigação. O Botafogo era favorito, mas não havia um desequilíbrio absurdo, pelo contrário, pois o Atlético tem bons jogadores.  Com um homem a mais desde o primeiro minuto, você tem a obrigação de dominar o jogo e fazer um gol. Mas você leva um gol e depois, leva mais um. Meu Deus!  Que coisa medonha! E o Milito assistindo a tudo sem fazer nada”, disse. 

“Ele tira o Scarpa, que é sacrificado em uma posição que não é a dele. É uma série de bobagens e omissões do técnico argentino”, concluiu. 

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