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‘Não existe treino em clássico’: bastidores do Atlético antes de enfrentar o Cruzeiro

Preparador físico do Galo e Hulk motivaram elenco no vestiário antes de estreia na temporada diante do rival, pela FC Series
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Apesar de não ser uma partida oficial, os jogadores de Atlético e Cruzeiro levaram o clássico a sério no sábado (18/1), no Inter&CO Stadium, em Orlando, nos Estados Unidos. No vestiário, o Galo queria evitar o “clima de treino”.

Foi o que revelou o vídeo publicado pela GaloTV, que mostrou os bastidores da equipe antes e após o duelo. Cristiano Nunes, coordenador de preparação física do clube, foi um dos mais efusivos no discurso antes dos atletas entrarem em campo.

“Se respeitando lá dentro, correndo um pelo outro, dando a vida um pelo outro, com um coletivo forte. O coletivo sempre falando mais alto aqui dentro. E detalhe, que fique claro para a gente: não existe treino em clássico. É a vera, faca nos dentes, sangue nos olhos”, afirmou.

O discurso do capitão

O atacante Hulk também fez um rápido discurso antes de a bola rolar. O capitão ressaltou o pouco tempo de trabalho, mas pediu aos companheiros que entrassem com vontade para vencer o maior rival.

“Temos menos de 10 dias de trabalho, mas o que vai valer é nossa entrega e comprometimento com nosso grupo e coletivo. Como o Cuca falou, não podemos perder nossa identidade. A identidade do Galo é brigar e lutar até o final. Vamos levar para dentro de campo. Se igualarmos os caras na vontade, na técnica vamos sobressair, porque jogamos como equipe, em conjunto”, disse o capitão alvinegro.

Assista aos bastidores:

Empate no clássico

O primeiro clássico entre Atlético e Cruzeiro na temporada de 2025 teve pouco jogo, não contou com gols e ainda ficou marcado pelas diversas faltas.

Como esperado em um jogo de pré-temporada, as equipes não tiveram grandes desempenhos técnicos, mas os atletas demonstraram muita vontade desde o primeiro minuto. O caráter amigável da partida só existiu antes de a bola rolar, já que, principalmente o primeiro tempo, teve várias faltas.

O Cruzeiro até demonstrou um ímpeto maior no fim da etapa inicial e no começo do segundo tempo, porém Everson foi responsável por três grandes defesas, parando dois chutes de Gabigol e um cabeceio de Eduardo.

A parte final da segunda metade contou com mudanças que esfriaram o jogo – só esquentou com uma boa chance do Cruzeiro nos acréscimos. Enquanto Fernando Diniz fez todas as 11 substituições, Cuca mudou oito vezes, e Everson, Junior Alonso e Alan Franco jogaram os 90 minutos.

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