O Atlético pesou as variadas opções no ataque ao analisar a venda do atacante Alisson para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. É o que garante Rubens Menin, sócio-majoritário na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Galo.
O empresário concedeu entrevista na zona mista do Mineirão no sábado (15/3), após o alvinegro confirmar o título do Campeonato Mineiro. Na visão de Rubens, a saída para a Europa foi boa para o jovem de 19 anos, que talvez não tivesse tantos minutos em 2025.
“O Alisson foi importante ele ter saído para ele. Talvez não tivesse a minutagem que seria necessária para ele nesse ano, porque é muito disputada a posição pela quantidade de gente. Então foi bom ele ter saído”, explicou.
As variadas opções do Atlético
Considerando todos os atletas que podem atuar pelos lados, o técnico Cuca tem à disposição os seguintes jogadores para as pontas: Cuello, Rony, Júnior Santos, Bernard, Rubens, Palacios e Gustavo Scarpa.
Com isso, Menin entende que o Atlético tem muitas opções para o setor ofensivo. O empresário vislumbra um ano mais calmo para o clube em termos de elenco, diferentemente do ano passado.
“Mas tem muita gente na posição, para disputar a posição. Eu não escalo o time do Atlético hoje, nem eu nem você (jornalista). Tem muitas opções. Que bom que isso está acontecendo”, iniciou.
“Não teremos aquilo que tivemos no ano passado, de ter o time abaixo, de perder muito ponto. Acho que o time está bom”, completou.
A venda de Alisson
Dono de 80% dos direitos econômicos de Alisson, o Galo acertou a venda por 12 milhões de euros fixos (R$ 76 milhões) e 2 milhões de euros (R$ 12,8 milhões) em variáveis.
Portanto, a ida do jovem para o futebol ucraniano pode movimentar quase R$ 89 milhões. O ponta disputou 43 partidas com a camisa alvinegra e marcou quatro gols.