ATLÉTICO

Atlético chega a 20 contratações na ‘Era SAF’; veja lista

No Ataque destrincha o perfil buscado pelo Galo no mercado, desde a média de idade a posições, além dos clubes de 'origem'

Compartilhe
google-news-logo

De promessas a titulares, o Atlético chegou a 20 contratações desde o início da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), em novembro de 2023. O No Ataque destrincha o perfil buscado pelo Galo no mercado, desde a média de idade a posições, além dos clubes de “origem”.

A contratação mais cara feita pelo clube neste período foi a do atacante Júnior Santos. Para ter 90% dos direitos econômicos do jogador, o Atlético pagou R$ 43,2 milhões ao Botafogo.

O atleta chegou com status de titular, mas sofreu uma lesão na panturrilha direita após quatro jogos e não pôde mais atuar desde então. Neste cenário, são peças importantes para o técnico Cuca sete jogadores contratados pela SAF: o lateral-direito Natanael, os zagueiros Lyanco e Junior Alonso, os meio-campistas Gabriel Menino e Gustavo Scarpa, e os atacantes Cuello e Rony.

A SAF desembolsou cerca de R$ 270 milhões para contratar 20 jogadores, sendo que os volantes Gabriel Menino e Patrick Silva chegaram sem custos. A dupla foi envolvida na venda do atacante Paulinho ao Palmeiras.

O perfil dos reforços do Atlético

A maioria dos atletas atuavam no Brasil antes de chegar ao Atlético. As exceções são os zagueiros Lyanco, Junior Alonso (Rússia) e Iván Román (Chile), os meias Gustavo Scarpa e Bernard (Grécia) e o atacante Brahian Palacios (Colômbia).

Lyanco, que tinha os direitos econômicos ligados ao Southampton, da Inglaterra, atuava por empréstimo no Al-Gharafa, do Catar. Já Gustavo Scarpa havia sido cedido pelo Nottingham Forest, da Inglaterra, ao Olympiacos, da Grécia.

Por fim, o zagueiro Bruno Fuchs já estava no Atlético, mas pertencia ao CSKA, da Rússia.

Ao todo, o Galo fez negócio com sete clubes de fora do Brasil. A posição mais reforçada foi a zaga, enquanto nenhum goleiro chegou ao clube, já que a diretoria preferiu apostar em jogadores formados na base nesta posição, como Matheus Mendes e Gabriel Delfim.

A média de idade dos jogadores contratados pela SAF do Atlético é de 25,3 anos. O mais jovem a desembarcar em Belo Horizonte foi Iván Román, com 18 anos. Já os mais velhos foram o zagueiro Vitor Hugo e o atacante Deyverson, ambos com 33.

O Atlético priorizou a contratação de brasileiros, com 15 chegadas. Além disso, o clube buscou um paraguaio, dois argentinos, um colombiano e um chileno.

Lyanco comemora gol pelo Atlético - (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Lyanco marcou os primeiros gols pelo Atlético na goleada sobre o América(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Contratações do Atlético na ‘Era SAF’

2024

  • Paulo Vitor (volante) – Boston City
  • Gustavo Scarpa (meia) – Nottingham Forest-ING
  • Bernard (meia) – pré-contrato
  • Robert (meia) – Athletic**
  • Brahian Palacios (atacante) – Atlético Nacional-COL
  • Lyanco (zagueiro) – Southampton-ING
  • Junior Alonso (zagueiro) – Krasnodar-RUS
  • Fausto Vera (volante) – Corinthians
  • Deyverson (atacante) – Cuiabá

2025

  • Bruno Fuchs (zagueiro) – CSKA Moscou-RUS
  • Gabriel Menino (volante) – Palmeiras
  • Patrick Silva (volante) – Palmeiras
  • Natanael (lateral-direito) – Coritiba
  • Júnior Santos (atacante) – Botafogo 
  • Cuello (atacante) – Athletico-PR
  • Caio Paulista (lateral-esquerdo) – Palmeiras*
  • Rony (atacante) – Palmeiras
  • Iván Román (zagueiro) – Palestino-CHI
  • João Marcelo (zagueiro) – Guarani
  • Vitor Hugo (zagueiro)* – Bahia

*Contratações por empréstimo
**Chegou por empréstimo e depois foi contratado em definitivo

Atlético segue no mercado?

O Atlético tem até 10 de abril para contratar mais algum jogador, contato que ele tenha sido inscrito em algum estadual. O técnico Cuca admite que gostaria de mais alguns reforços, enquanto Rubens Menin, sócio-majoritário da SAF, diz que “não há nada previsto”.

“Temos um ótimo time e temos que ter um ótimo elenco. Precisamos desses acertos finais, que a gente caminhe junto no mesmo pensamento para fortalecermos um pouco mais o nosso elenco e disputarmos de igual para igual com os grandes”, ressaltou Cuca.

“Tudo pode acontecer. Esse time está bom. Pode acontecer alguma coisa? Pode, mas não sei. Não está previsto”, disse Rubens Menin.

Compartilhe
google-news-logo