O Atlético completa 117 anos de fundação nesta terça-feira (25/3) e já antecipou um “presente de aniversário” para os torcedores: a regravação do hino do clube.
Composto por Vicente Mota em 1967, o hino foi gravado em várias versões, mas nenhuma delas era de propriedade do clube. Assim, conforme explicado pelo próprio alvinegro, “toda vez que você escutava o hino, terceiros eram beneficiados através de royalties”.
O produtor musical Fernando Furtado comandou a iniciativa de lançar outras versões da música, por meio do coletivo “Canto da Massa”. Assim, 25 torcedores cantaram o hino em estúdios profissionais de São Paulo e Belo Horizonte. O diretor das gravações foi Dudu Marote, que produziu músicas de cantores famosos como Emicida, Iza e Adriana Calcanhoto, além de grupos musicais como Baiana System, Skank, Jota Quest e Pato Fu.
“O Hino do Atlético é de 1967. O Vicente Mota e sua filha distribuíam cópias das letras nos jogos do Galo no Mineirão, para que a torcida cantasse com a charanga. Desde então, várias bandas e gravadoras passaram e ter as versões do Hino. Nenhuma delas de propriedade do clube ou gravada por atleticanos. Nos dias de hoje, em que grandes marcas possuem controle total de sua identidade, o Atlético passa a ser dono de sua própria gravação do hino”, explicou o produtor atleticano.
A masterização da nova gravação foi internacional: quem a comandou foi o brasileiro e atleticano Fili Filizzola, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Entenda cada uma das novas versões
O Atlético lançou três versões do hino – Instrumental, Orquestra e Estádio -, todas com letra inalterada e com os royalties direcionados para o Instituto Galo,”braço” do clube focado em ações sociais.
Fernando Furtado explicou a diferença entre elas: “A versão estádio é mais crua e se aproxima do calor das arquibancadas. A versão Orquestra, com cordas, metais e percussão, recebe um tratamento sinfônico, especialmente para comemorar os 117 anos do Galo. O arranjo das três versões foi feito pelo maestro Paulo Malheiros”.