
O atacante Dudu está próximo de se tornar jogador do Atlético, mas conta com outros clubes interessados. É o que garante o empresário do jogador, André Cury, em entrevista à CNN neste domingo (4/5).
De acordo com o agente, o Galo é o time mais próximo de acertar com o ex-atleta do Cruzeiro. No entanto, ele não quis dar uma probabilidade ou um prazo para o desfecho das negociações.
“Obviamente tem muitos clubes nos procurando. Temos sim conversas com o Atlético, posso dizer até conversas um pouco avançadas para ver se chegamos a esse acordo. Não dá para saber de probabilidades porque são conversas que sempre combinam com a assinatura final. Futebol antes de assinar não tem nada feito”, afirmou.
“Não é assim, estamos conversando, não tem prazo determinado. Tem outros clubes que temos comunicação com eles. No decorrer da semana sim pode ter uma novidade”, completou.

O peso de Cuca
O empresário também foi perguntado sobre uma eventual participação de Cuca nas conversas. Cury afirmou que o técnico gosta muito de Dudu e deu o aval para o Atlético tentar a contratação do atacante.
Os dois trabalharam juntos no Palmeiras, clube pelo qual conquistaram o Campeonato Brasileiro de 2016. Na oportunidade, o treinador fez do atacante o capitão da equipe.
“Existem sim conversas, o Cuca já foi treinador do Dudu em outra ocasião e gosta muito do trabalho dele. Estamos analisando as propostas que estão chegando para tomarmos essa decisão”, disse.
“O Cuca gosta muito do Dudu, foram campeões juntos, conhece o jogador. Quando o treinador conhece o jogador é mais fácil, até para fazer uma avaliação. Obviamente se estamos conversando com o Atlético é porque tem o aval do treinador”, pontuou.
E o gramado sintético?
Outro ponto abordado por André Cury foi a visão negativa de Dudu sobre gramados sintéticos. O empresário entende que todos os atletas preferem campos naturais, mas que isso não será um problema para o jogador na Arena MRV.
“É normal, hoje no Brasil tem muitos gramados sintéticos. Se você pedir minha opinião, ainda mais em um país tropical como o nosso, tinha que ser 100% de grama natural e bons. Mas não conseguimos entregar isso e às vezes até o sintético acaba sendo um gramado com maior condição de hoje. Acho que isso falta investimento dos clubes e de quem gere os estádio nessa parte de gramado” opinou.
“Todo jogador, se você perguntar, ele vai preferir jogar no gramado natural. Agora, quando tem o sintético, tem que jogar? Normal, tem que jogar”, finalizou.