ATLÉTICO

Júnior Santos, do Atlético, relembra perrengue no futebol amador: ‘Se fizer gol, vai tomar tiro’

Hoje no Atlético, Júnior Santos viveu história de superação e foi servente de pedreiro e jogador de futebol amador antes do sucesso

Ídolo do Botafogo e atacante do Atlético, Júnior Santos enfrentou cenários desafiadores antes de colher os frutos do bom desempenho como jogador de futebol profissional. Ainda no início da carreira como amador, o baiano chegou a lidar com ameaça em jogo de várzea na terra natal: “Se fizer gol, vai tomar tiro”.

A história de Júnior Santos é conhecida por diversos fãs do futebol no Brasil. Antes do destaque nacional com a camisa do Fortaleza, o atacante chegou a trabalhar como servente de pedreiro enquanto ganhava a vida pelos campos de terrão na Bahia.

“Eu pegava firme (como pedreiro), porque depois tinha que jogar bola. Fim de semana, ia jogar campeonato e tudo. Eu era muito forte, pela questão do trabalho duro também, e comecei a me destacar no futebol amador. Comecei a fazer gols, disputar campeonatos em Camaçari. Depois fui para Salvador. Depois, comecei a ficar conhecido no futebol amador e ganhar dinheiro. Falei: ‘Está dando certo. Vou focar no futebol amador'”, relembrou em entrevista à GaloTV.

“Eu sempre tive ousadia. Sempre tentava. Às vezes, as coisas não estavam dando certo, e eu estava ali tentando. Isso foi o que eu consegui trazer do futebol amador, sabe? Sempre tentar, nunca desistir. Foi isso que me fez chegar. Eu tenho isso dentro de mim.”

Júnior Santos, atacante do Atlético

Júnior Santos relembra ameaça no futebol amador

Em certo episódio na Bahia, Júnior Santos viveu situação desafiadora. O atleta foi ameaçado de levar um tiro caso fizesse gol em uma partida e, ainda assim, balançou as redes no confronto. Hoje, o “Jacaré” trata o acontecido com bom humor.

“Eu já passei por situações complicadas no futebol amador (risos). Tipo ir jogar em uma quebrada, o cara estar com uma arma na cintura e dizer: ‘Se você fizer um gol, você vai tomar um tiro’. Falei: ‘Caraca, velho’. E fiz (risos)! Então, o futebol amador tem muita coisa assim”, contou.

“Você vai jogar em um bairro, e o zagueiro é do bairro. Os amigos dele estão próximos e começam a querer te amedrontar, bater. Os caras são meio loucos. E não tem VAR, não tem câmera para ficar filmando. Os caras jogam o cotovelo. Tem certos lugares que você tem que ser bem firme”, concluiu.

Júnior Santos no Atlético

Destaque no Botafogo em 2024, Júnior Santos ainda busca a melhor versão pelo Atlético. Neste primeiro semestre, o atacante sofreu com lesões musculares importantes, que o tiraram de combate em boa parte da primeira metade do ano.

Até então, o atleta contribuiu com um gol e duas assistências em 15 partidas com a nova camisa preta e branca. Contratação mais cara da história do Galo em valores absolutos, o baiano tem status de reserva com o técnico Cuca.

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