O Atlético tem jogado sem um primeiro volante de origem. Apesar disso e de entender a importância da função no futebol, o técnico Cuca prefere valorizar os atletas à disposição.
O titular do Galo é Alan Franco, que atuou durante a maior parte da carreira como segundo volante. Fausto Vera até joga mais recuado, mas não goza de prestígio com o comandante alvinegro.
“Mas eu crio, né? Eu tenho ele (Franco), que está rendendo para nós. Não é a posição original dele, mas é ele que temos e estamos trabalhando cada vez mais para ele ir melhorando a saída de bola, o passe”, avaliou Cuca.
Cuca cita destaque do PSG
Ao falar sobre a importância da função para o time, Cuca citou Vitinha, meio-campista português do PSG. Ele foi um dos melhores jogadores na final da Champions League, vencida por 5 a 0 pelos franceses sobre a Inter de Milão.
“O primeiro volante hoje, se ele não jogar, você não tem jogo. Ele é o único cara que tem uma certa liberdade no jogo para jogar. As linhas se juntam muito. Uma vez ou outra esse volante sai”, analisou.
“Haja visto o gol que o PSG fez na final da Champions. O Vitinha, volante, a jogada que ele fez foi toda ele. Um jogo de apoio, calcanhar do Dembélé, ele levou a bola lá dentro. Quem? O primeiro volante”, disse o técnico, ao relembrar a assistência do meio-campista para o atacante Doué, no terceiro gol do PSG.
Volante mais “pegador”?
Cuca ainda brincou sobre a eventual necessidade de ter um volante mais “pegador”. Na pergunta, o repórter cita Pierre – campeão da Copa Libertadores pelo Atlético – como exemplo. No entanto, o treinador diz que o futebol exige mais qualidade na saída de bola atualmente.
“Nós temos que ter esse primeiro volante que ofereça jogo também, que não só marque. O Pierre hoje iríamos trabalhar ele para sair jogando mais”, finalizou.
