FUTEBOL NACIONAL

Agência de viagem acusa atacante Jô, ídolo de Atlético e Corinthians, de calote

A empresa Reviler Viagens e Turismo processou Jô por uma dívida referente à compra de dois pacotes de viagem para Dubai

O atacante , ídolo de Atlético e Corinthians, enfrenta mais problemas fora dos gramados. Após ser detido por não pagar pensão alimentícia mais uma vez, o jogador de 38 anos agora é acusado de calote por uma agência de viagens.

A empresa Reviler Viagens e Turismo processou Jô por uma dívida referente à compra de dois pacotes de viagem para Dubai.

Adquiridos em fevereiro de 2023, os pacotes somavam R$ 61 mil e, com a correção, o valor atualizado chega a R$ 87 mil, conforme revelado pela RedeTV!.

De acordo com a agência, Jô viajou para Dubai com sua esposa e dois de seus oito filhos.

Inicialmente, a defesa do atacante negou que ele tivesse autorizado a compra das passagens, alegando que a cobrança era indevida. Contudo, a agência apresentou como prova capturas de tela e áudios que indicam a autorização de Jô para a aquisição do pacote. Em uma das mensagens, o jogador teria dito: “Pode comprar”.

Apesar da compra ter sido efetuada, o pagamento nunca foi realizado por Jô. A empresa tentou contato nos dias seguintes, e o jogador se desculpou pela demora, justificando que aguardava o recebimento de salários pendentes para quitar a dívida. No entanto, mesmo após novas cobranças, o atacante não efetuou o pagamento. Em junho de 2023, o sócio da agência informou que entraria com uma ação judicial.

As conversas foram anexadas ao processo em março deste ano, mas a Justiça ainda não proferiu um julgamento sobre o caso.

Jô no Atlético

O atacante Jô participou de uma das fases mais vitoriosas da história atleticana. Jogou no Galo de 2012 a 2015 e fez um dos gols na final da Libertadores de 2013. Entrou em campo 127 vezes, marcou 39 gols e conquistou cinco títulos.

Carreira de Jô é marcada por altos e baixos

Revelado nas categorias de base do Corinthians, o ex-jogador construiu carreira internacional atuando por clubes como CSKA Moscou, Manchester City, Everton, Galatasaray, Al-Shabab, Jiangsu Suning e Nagoya Grampus. No Brasil, além do clube paulista, vestiu as camisas de Internacional, Ceará, Amazonas e Itabirito.

Somou 225 gols ao longo da carreira, 66 pelo Corinthians, e contribuiu com 73 assistências. Viveu o auge em solo nacional com o preto e branco, clube pelo qual conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores.

Embora não tenha declarado aposentadoria oficialmente, ele está sem clube e enfrenta dificuldades para reestruturar sua vida financeira. Por ora, o ex-atacante aposta no apoio da família, dos amigos e na readequação das pensões para evitar novos episódios de prisão. “Vou correr atrás dos meus direitos também, para poder continuar ajudando”, garantiu.

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