ATLÉTICO

A declaração de Rony sobre os salários atrasados no Atlético

Atacante do Atlético, Rony falou sobre os salários atrasados do Atlético e comentou uma reunião com um diretor alvinegro

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O salário segue atrasado no Atlético, e os jogadores estão falando sobre o tema. Após Hulk se pronunciar, Rony comentou a situação financeira delicada que o Galo vive. A declaração do atacante foi dada nesta quinta-feira (10/7), em entrevista ao Bica Galo.

O Atlético deveria ter pago os atletas em 5 de junho, cinco dias atrás, mas não realizou o pagamento e está devendo os jogadores que voltam a campo neste sábado (12/7). Às 21h, a equipe alvinegra duelará com o Bahia, na Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro.

Mas Rony deixou claro que esse atraso salarial não interferirá no desempenho da equipe em campo. O atacante falou sobre uma reunião com Bruno Muzzi, CEO do Galo, e ainda demonstrou confiança que o clube resolverá a situação.

“Tivemos uma reunião com o diretor Bruno [Muzzi], que passou detalhes da dificuldade que o clube está tendo. Entendemos. Entendemos a realidade do clube. Só queríamos uma explicação para se programar porque também precisamos pagar as contas, mas temos confiança na SAF e que tudo vai se resolver”, disse Rony, que seguiu.

“Acreditamos na SAF, no diretor que foi lá conversar e deu a cara à tapa, e no processo, assim como eu acreditei antes de vir para cá, pois sabia que tinha um grande projeto. Temos que acreditar que tudo vai se resolver, se encaixar, mas sabendo que nós atletas não podemos trazer isso para dentro de campo. Tem que saber separar”

Rony, atacante do Atlético

Atlético vive situação financeira delicada

O Atlético não irá se posicionar oficialmente sobre o assunto. Assim como em outras oportunidades, esse tema será tratado de forma interna. De toda forma, ainda não há previsão para que o clube quite o que deve ao elenco. 

Em entrevista coletiva no mês passado, Rafael Menin, principal gestor na Sociedade Anônima do Futebol (SAF), explicou a dificuldade financeira do Atlético.

Além de lidar com um valor expressivo com a dívida de R$ 1,4 bilhão, o clube não conseguiu concluir o alongamento desse débito, o que prejudicou o fluxo de caixa.  

“A gente previa, ao longo do primeiro semestre, fazer uma captação – uma captação significa o alongamento do endividamento – que a gente não conseguiu concluir ainda, infelizmente. O mercado está um pouco mais difícil, eu diria. Um pouco mais hostil. A gente tem um processo em andamento, que infelizmente não foi concluso até maio, que era nossa data prevista. Esse processo deve ser concluído, se tudo correr bem, no fim do terceiro trimestre, ou no começo do quarto trimestre”, afirmou.

“A gente espera resolver essas pendências. Para a gente, como gestores e sócios de outras empresas, empresas de capital aberto, você não sabe o quanto ruim é não honrar um pagamento. E de fato aconteceu. De alguns clubes, a gente atrasou parcelas. Pagamos algumas, não pagamos outras. Deixamos de receber também, isso é bom que se fale. Tinha no nosso fluxo de caixa uma previsão de receber R$ 24 milhões até agora, que nós não recebemos”, concluiu.

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