Mesmo em grave situação financeira, o Atlético topou desembolsar valor expressivo para tirar o volante Alexsander, de 21 anos, do Al-Ahli, da Arábia Saudita. A transferência foi finalizada na última quarta-feira (30/7), quando o Galo anunciou a contratação do jogador revelado pelo Fluminense.
Como de costume, o Atlético não divulgou as cifras envolvidas na operação. O No Ataque apurou, de toda forma, que o clube mineiro vai pagar cerca de 5,5 milhões de euros ao Al-Ahli pela contratação. A cifra corresponde a R$ 35,2 milhões na cotação desta sexta-feira (1º/8).
O montante é inferior ao desembolsado pelo clube saudita em agosto do ano passado, quando tirou o atleta do Fluminense. Na ocasião, os árabes acertaram a compra de 85% dos direitos econômicos de Alexsander por 9 milhões de euros junto ao Tricolor das Laranjeiras – cerca de R$ 54 milhões na cotação da época.
O volante estreou pelo Atlético nessa quinta-feira (31/7), na vitória do time alvinegro sobre o Flamengo (1 a 0) no Maracanã, no Rio de Janeiro, em jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Ele saiu do banco de reservas do Galo aos 22 minutos do segundo tempo da partida, substituindo o atacante Rony.
O atleta teve pouco tempo para demonstrar seu futebol e foi acionado em um contexto de priorização da proposta defensiva por parte do técnico Cuca. Mesmo assim, demonstrou combatividade nas abordagens individuais e tentou engatar alguns contra-ataques no Maracanã, ainda que sem sucesso.
Alexsander no Atlético
Alexsander é tido como substituto de Rubens no Atlético. O meio-campista revelado pelas categorias de base do Galo foi negociado com o Dínamo de Moscou, da Rússia, também nesta semana.
Como segundo volante, o ex-Fluminense será mais uma alternativa para Cuca no setor. Entre os nomes que podem exercer a função, estão: Alan Franco, Gabriel Menino, Fausto Vera e Patrick Silva.
Os R$ 35,2 milhões a serem pagos pelo Atlético ao Al-Ahli colocam Alexsander na condição de quarta contratação mais cara da história do clube mineiro. Ele fica atrás apenas de Júnior Santos, que custou R$ 43,2 milhões aos cofres alvinegros, e de Cuello e Rony, comprados por aproximadamente R$ 36 milhões cada.
A informação dos valores envolvidos na operação foi antecipada pela GOAL e confirmada por No Ataque.
