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Atlético: campeão da Libertadores supera prisões e comanda roda de samba em BH

Ex-atacante do Atlético será a atração de uma roda de samba semanal na Região da Pampulha, em Belo Horizonte

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Destaque do Atético na conquista da Copa Libertadores de 2013, o ex-atacante Jô descobriu uma nova profissão aos 38 anos.

Depois de superar consecutivas prisões – duas em 2024 e uma em 2025 – por não pagamento de pensão alimentícia, ele vai comandar agora uma roda de samba em Belo Horizonte.

A estreia será na próxima quarta-feira (13/8), no Santíssimo Lounge, no Bairro Castelo, na Região da Pampulha, na capital mineira.

O evento foi batizado de “Jô Gando em Casa” e tem ingressos a partir de R$ 20.

“O craque trocou os gramados pelo palco… e agora é o camisa 9 da resenha! Toda quarta-feira, o ex-jogador Jô comanda a noite com aquela roda de samba, muita conversa boa e convidados especiais”, destacou a página do estabelecimento, no Instagram.

Prisões de Jô

Jô foi preso pela primeira vez em maio de 2024, em Campinas, quando defendia o Amazonas. O time manauara estava em São Paulo para uma partida contra a Ponte Preta pela Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador estava no ônibus da equipe no momento em que teve a prisão anunciada pela Polícia Civil.

“Houve um mandado de prisão expedido em uma cidade da Bahia, de uma dívida razoavelmente pequena. Segundo a advogada que cuida do processo, a dívida está paga”, afirmou o advogado Artur Eugênio Matias, indicado pelo Amazonas para auxiliar Jô na delegacia, em entrevista ao site ge.globo, publicada no dia 6 de maio.

No Amazonas, Jô disuputou 26 partidas, marcou seis gols e contribuiu com uma assistência.

A segunda prisão ocorreu em dezembro do mesmo ano, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Naquela ocasião, ele estava treinando com o Itabirito, que se preparava para a disputa do Campeonato Mineiro de 2025.

“Em relação às matérias veiculadas sobre mim, esclareço que a condução em questão decorreu de um mal-entendido causado por um erro sistêmico, associado à falta de integração entre os sistemas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)”, destacou Jô, em nota enviada à imprensa no dia 19 de dezembro.

“Após a identificação e correção do problema, o alvará de soltura foi prontamente expedido pela Juíza da jurisdição plena de Itagibá (TJBA) e confirmado pelo Juiz de Plantão da Comarca de Contagem. Apesar dos entraves burocráticos e administrativos enfrentados devido à incomunicabilidade entre os sistemas, a situação já foi completamente solucionada”, explicou.

Jô deixou o Itabirito em fevereiro depois de jogar seis partidas, sem gols ou assistências.

A terceira e última prisão de Jô foi em junho deste ano, no Aeroporto de Guarulhos. De acordo com o advogado Guilherme Motai, que representou o jogador em São Paulo, o ex-jogador já tinha ciência do mandado de prisão.

“O não pagamento da pensão decorre de uma situação financeira que hoje é irreal. Ela não condiz com a realidade do ex-jogador. Cabe ressaltar que Jô não foge da sua responsabilidade, mas ela tem que ser adequada à sua realidade”, ressaltou, em entrevista à CNN pubicada no dia 12 de junho.

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