MERCADO DA BOLA

Por que Júnior Santos recusou proposta do exterior para permanecer no Atlético?

Depois de ser procurado pelo Botafogo, Júnior Santos recebeu proposta de clube árabe, mas jogador quer brigar por chances

Em meio à reta final da última janela de transferências, o atacante Júnior Santos, do Atlético, recusou uma proposta do exterior. Mas por que o jogador quis permanecer no clube mineiro?

Anteriormente, em junho, o Galo negou duas ofertas de empréstimo do Botafogo, ex-clube do atleta. Desta vez, a proposta foi enviada pelo Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos.

O time foi o terceiro colocado da última edição do Campeonato Emiradense e, neste começo de temporada no Oriente Médio, ocupa novamente a terceira posição na tabela de classificação da competição.

O Al-Wahda queria contar com Júnior Santos por empréstimo, por meio de oferta que previa também opção de compra. O jogador, no entanto, preferiu permanecer em Belo Horizonte.

“Ele está bem motivado a seguir no clube. Acredita no potencial dele por tudo que fez nos últimos anos. Não quer ficar seis meses no clube, sair e deixar uma impressão ruim. Ele está confiante que pode fazer um bom segundo semestre e, com a troca de técnico, ter mais oportunidades”, disse uma fonte à reportagem.

A informação foi antecipada pela Rede 98 e confirmada por No Ataque nesta sexta-feira (5/9).

Com isso, Júnior Santos tentará corresponder às expectativas no Galo. A diretoria alvinegra investiu cerca de R$ 44 milhões para tirá-lo do Botafogo no último janeiro – cifra que transformou o atleta em contratação mais cara da história do clube.

Os números de Júnior Santos no Atlético

Nos primeiros oito meses de 2025, Júnior Santos somou apenas dois gols e duas assistências em 26 jogos pelo Atlético. Ele sofreu com algumas lesões e foi titular em só quatro partidas com o técnico Cuca, demitido pelo Galo na última sexta-feira (29/8).

O atacante é constante alvo de críticas entre torcedores alvinegros nas redes sociais. Em agosto, Júnior chegou a reconhecer o mau momento e demonstrou otimismo por volta por cima com a camisa preta e branca.

“Eu entendo o lado do torcedor. Eles têm total razão de cobrar. Também entendo o lado do treinador: a equipe encaixou e tem jogadores novos que chegaram. Às vezes, o cenário do jogo não tem favorecido para eu desenvolver aquilo que sei fazer e que mostrei também no Botafogo”, se explicou na ocasião.

“Mas eu já passei por situações semelhantes antes. Não é a primeira, não vai ser a última, e em todas eu consegui dar a volta por cima. Tenho certeza que quando tiver uma sequência, as coisas vão acontecer”, frisou.

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