ATLÉTICO

Agora na LFU, Atlético se manifesta sobre contrato assinado com a Globo

Decisão do Galo de deixar a Libra ocorre após o racha na associação, provocado pela decisão do Flamengo de judicializar cotas de direitos de transmissão

O CEO do Atlético, Bruno Muzzi, garantiu que o retorno do clube à Liga Forte União (LFU) não afetará o contrato de direitos de transmissão firmado com a TV Globo, em março de 2024, quando ainda era filiado à Liga do Futebol Brasileiro (Libra).

O dirigente afirmou que o Galo cumprirá integralmente o acordo com a emissora, válido até 2029. A Globo detém a exclusividade dos direitos de transmissão dos jogos do Brasileirão das equipes que formam a Libra.

“O Atlético comercializou os direitos de TV com a Globo de 2025 a 2029. Esse contrato será respeitado em sua integralidade. Isso não impede que o Atlético desde já comece a interagir com os clubes da LFU para que outras propriedades sejam criadas e novos valores comerciais sejam destravados,” explicou Muzzi.

Além da Globo, os times da LFU fecharam pacotes de transmissão com outras empresas, como Record, TV Cazé e Amazon Prime Video.

Em nota divulgada nesta terça-feira (28/10), o Galo informou que “a Sports Media Entertainment irá adquirir parte dos direitos econômicos do Atlético relacionados ao Campeonato Brasileiro. A implementação dessa transação respeitará contratos vigentes e estará sujeita ao cumprimento de uma série de condições precedentes e obtenção das aprovações necessárias”.

Galo saiu da Libra


A decisão do Galo de deixar a Libra ocorre após o racha na associação, provocado pela decisão do Flamengo de judicializar cotas de direitos de transmissão. O Atlético afirmou que a mudança visa contribuir para a criação de uma liga unificada.

“O Atlético já tem muito tempo batalhando para que haja criação de uma liga unificada. A criação de uma liga no futebol brasileiro é transformacional. Então, o Atlético não medirá esforços para que isso aconteça de forma célere, rápida e eficiente,” disse Muzzi.

O dirigente criticou abertamente ações individualistas, como a do Flamengo, que conseguiu bloquear judicialmente valores que seriam distribuídos aos clubes da Libra.

“Esse é o caminho que deveria ser seguido por outros clubes porque o futebol brasileiro precisa de união, diálogo e de tomar decisões duras para que a liga seja criada. Não acredito que atitudes individuais prevaleçam sobre o coletivo. Tomara que o Atlético possa pavimentar esse caminho para que outros clubes tomem a mesma direção,” concluiu.

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